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    sábado, maio 19, 2018

    A Academia do Oscar fez justiça ao expulsar Polanski e Cosby por crimes contra as mulheres?


     Bill Cosby y Roman Polanski, en imágenes de 2006 y 2017, respectivamente


    "Não é porque alguém foi considerado culpado e condenado por um crime que essa pessoa deverá ser impedida de ser uma pessoa. É por isso que parte de nós luta pelos direitos dos presos, tão violados no Brasil. Direito não só às garantias de um processo legal, que cumpra a Constituição, mas também a estudar, trabalhar, ter sol, receber visitas, manter relações sexuais etc. A privação de liberdade é a pena máxima, e ela é terrível. Não está previsto que a pessoa deixará de viver mesmo estando vivo.

    Tem crescido e se multiplicado o desejo de calar as pessoas. Se elas são apenas suspeitas de terem cometido um crime, são muitos aqueles que defendem que não podem mais escrever, não podem mais fazer cinema, não podem mais criar, não podem mais dar aulas, não podem mais dividir o espaço público, não podem mais trabalhar, seja lá o que façam. Não podem mais falar e, se falarem, não podem ser ouvidas. Na prática, o que começa a acontecer com homens poderosos é o que acontece cotidianamente com os mais pobres, que carregam para sempre o estigma da condenação, ou da prisão arbitrária quando apenas suspeitos, sendo impedidos de reconstruir uma vida que sempre será assinalada por essa experiência, mas que nem por isso deverá ser impedida de aspirar a ser viva.

    Se é justiça que reivindicamos, a luta deve ser pela ampliação da escuta – e não pela determinação de quem pode e de quem não pode ser escutado. Nenhum silenciamento é justo. Nem mesmo o dos criminosos."

    mais no artigo de Eliane Brum



    A Academia do Oscar fez justiça ao expulsar Polanski e Cosby por crimes contra as mulheres? | Opinião | EL PAÍS Brasil

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