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    segunda-feira, abril 09, 2018

    Concessionárias de aeroportos decretam o fim das exposições de artes plásticas no Brasil

    Caravaggio, Judite e Holofernes, óleo sobre tela, Galeria Nacional de Arte Antiga, Roma, Itália.

    "É isso. O Brasil nunca vai mais receber exposições de artes plásticas porque as concessionárias dos aeroportos recém-privatizados de Guarulhos, Galeão e Viracopos decidiram, como bem determina a “Lei do Gérson”, virar sócias das galerias e das produtoras de eventos de artes plásticas no Brasil. Como?? Da forma mais vil, enganadora e engenhosa: ao invés do peso, cobram um percentual do valor de mercado da obra, associado a preços estúpidos de armazenamento. Ou seja, eles se transformaram em sócios ocultos, sem investir um centavo no negócio! Pagaram pelos quadros? Não. Investiram na exposição no Brasil? Não. Então o que é? Propina? Não, mas é quase: é extorsão. 

    Gente, vejam como se forma a mentalidade vil e financista destas pessoas: eles estão ali para ser porta de entrada das cargas no Brasil. Eles são um aeroporto, apenas. Estes senhores do mal, em sistema de Cartel, reinterpretaram uma norma da ANAC que reduz preços para eventos “cívico-culturais” e, manipulando o vernáculo para diferenciar as taxas, classificaram arte como “não patriótica”. Ou seja, as obras de arte, para entrar no Brasil, devem ter conteúdo PATRIÓTICO. Deu para entender aonde fomos? Só falta o cumprimento com braço reto, erguido perpendicular ao ombro, na saída. 

    Mas esta filigrana jurídico-vernácula se agrava e se transforma em uma verdadeira “lei do Gérson” na hora que a carga chega ao Brasil. Vamos à prática, para ilustrar: 6 galerias que entraram em Guarulhos esta semana trouxeram total de 1.303 kg que, multiplicados pelos 0,15 centavos da armazenagem, daria R$ 195,00. Mas o valor de mercado das obras somavam R$ 7 milhões. Aplica-se a “taxa do Gérson” que, multiplicada por 75% e dois dias de armazenagem dá R$ 30.000,00. Se ficar mais dois dias para o desembaraço, R$ 60.000,00."
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