Operações do Exército no Rio ignoram áreas dominadas por milícias

"Desde que o presidente Michel Temer decretou a intervenção federal na segurança do Rio, em 16 de fevereiro, a cúpula da segurança tem discutido formas de reduzir índices de criminalidade, principalmente roubos de carga, assaltos a pedestres e tiroteios em favelas. Sobre milícias, até agora, nenhum indicativo.
No Rio, quem atua contra as milícias são basicamente a Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado), as DHs (Delegacias de Homicídios) e o Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), ligado ao Ministério Público.
Por enquanto, ninguém dos comandos dessas instituições foi chamado para conversar com o interventor federal, general Walter Braga Netto, ou o secretário de Segurança, general Richard Fernandez Nunes, responsáveis por tocar a área até 31 de dezembro (prazo da intervenção)."
leia reportagem de LUCAS VETORAZZO e SERGIO RANGEL
foto Mauro Pimentel