Poema de Natal
Então... vamos brindar brancos e tintos.
Eu morrerei, e tudo vai passar.
Meus átomos irão se dispersar
e nessa hora não serão mais meus;
só me faltava que existisse um deus!
Um síndico do cosmos, registrando
quem entrou, quem saiu, quem-onde-quando...
O tempo; o espaço; dois vetores; “x”.
E nesse encontro está tudo que eu fiz,
o ponto luminoso em que eu pisquei.
O ano se passou... e eu nem liguei.
Impressionante um ano como passa.
Como um poema escrito com fumaça
leia o poema completo de Braulio Tavares
Mundo Fantasmo: 4299) Natal 2017 (25.12.2017):