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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    domingo, dezembro 17, 2017

    O ser e o tempo de Maciel






    "O objetivo da contracultura, na qual me tornei guru, mesmo sem querer, era de um novo conhecimento extra-acadêmico, que ultrapassasse os limites acadêmicos tradicionais. Por isso houve na Inglaterra, principalmente, mas também nos Estados Unidos, um esboço das chamadas anti-universidades, em que haviam cursos livres. Você podia dar o curso que bem entendesse, desde química a alquimia e magia, qualquer coisa. Tudo cabia na universidade, eram conhecimentos sem os limites acadêmicos que dizem “isto é ciência, isto não é ciência, isto é pseudociência, isto é superstição, isto é maluquice”. Aí se ensina uma ciência “séria”. A universidade estabelece todos esses parâmetros."

    " Eu tenho uma convivência tão boa, tão frequente com a morte, que fiquei gostando muito de um negócio que li no Carlos Castaneda: a morte fica à distância de um braço, se você se acostumar com a sua morte, ela passa a ser uma indiferença, não tem mais importância, não mete mais medo. Me lembro muito de um amigo, que era muito fã da filosofia existencialista e traduziu O Ser e o Nada para o português. Paulo Perdigão estava doente e condenado, sabia que não tinha chances. Ele me disse assim: ‘Maciel, sei que vou morrer e não estou dando a mínima! Não me perturba em nada. De noite eu durmo igual, acordo igual, não tô nem aí!’ (risos). Eu achei que era um comportamento muito autêntico, em face da realidade da morte"

    "o principal legado da contracultura foi individual, foi dos indivíduos. Os movimentos são insignificantes, nunca juntaram muitas pessoas, sempre foram movimentos bem minoritários. Falam de 500 mil pessoas em Woodstock, nos Estados Unidos. Imagina, aquela garotada estava de férias, eles não estavam virando hippies. Eles foram passar três dias de férias, tomando banho de rio nu, namorando, queimando fumo. Depois voltaram direitinhos pras universidades, pras suas carreiras. Não teve um grande número de pessoas. Aqui no Brasil também. Meia dúzia de gatos pingados. Agora, se você considerar individualmente certas pessoas, você vai ver que as experiências delas as modificaram, abriram horizontes. Mas isso é o indivíduo."

    leia mais:


    O ser e o tempo de Maciel – Revista Bravo! – Medium: A fusão entre vida e ideias se manifestava em qualquer conversa do jornalista e ensaísta Luiz Carlos Maciel (1938–2017), o principal pensador da contracultura brasileira, morto no último 9 de…

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