Desastre de Mariana: a vila de pescadores onde não se pode pescar | Brasil | EL PAÍS Brasil

"Foi o mesmo que cortar meus dois braços e as minhas duas pernas. Tenho 50 anos de pesca. Criei dez filhos pescando e hoje já não posso nem entrar no mar. Tinha uma renda de 5.000 reais e agora vivo de um cartão da Samarco de 1.200 reais. É a maior covardia do mundo", afirma. O pescador lamenta também que alguns companheiros de pesca que eram informais ainda não conseguiram nem sequer o auxílio emergencial fornecido pela mineradora, controlada pela Vale e a BHP.
reportagem de Heloisa Mendonça
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fotos Douglas Magno
