Eleição direta é golpe, melhor deixar nas mãos do mercado

Tem surgido um tipo especial de golpista no Brasil: aquele que pede eleições diretas. De todos os tipos de golpe (baixo, traumático, militar, de mestre, da maioridade, do sequestro), esse novo tipo de golpe é o único que não quer transferir o poder pras mãos de uma pessoa só mas para as mãos de um grupo de 140 milhões de pessoas. Ou seja: bagunça.
Por que se trata de um golpe? Pra começar, porque não tá previsto na Constituição. Nossa Carta Magna não prevê eleições diretas na segunda metade do mandato. No entanto, acho melhor não evocar a Constituição, nesse caso, porque ela também não prevê impeachment sem crime de responsabilidade e nem terceirização da atividade fim e nem a possibilidade de pagar trabalhador rural com casa e comida. Em vez disso tem lá toda uma parte sobre respeito ao meio ambiente, direito ao lazer, e diz que o empregado tem direito a uma parcela dos lucros da empresa
mais na coluna de GREGORIO DUVIVIER