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    sexta-feira, maio 19, 2017

    A aliança de empresas com o poder político é desfeita


    De VITOR MACHETTI

    Nós tínhamos um governo que havia feito uma aliança com atores econômicos importantes, principalmente do mercado de capitais, com o apoio de grandes empresas. 

    Mas essas empresas se viram atingidas [pelas investigações] mesmo com a aliança que fizeram com o grupo político que assumiu o poder após o golpe parlamentar.

    Essa ruptura acontece agora porque os custos dessa aliança estavam altos demais e não estavam sendo suficientes para “estancar a sangria”, como se previa naquele momento inicial, para lembrar a frase do [senador] Romero Jucá. 

    A aliança das empresas com o poder político foi incapaz de cumprir a promessa de estancar a sangria da Lava Jato.

    Não à toa, essa operação organizada entre a Polícia Federal, o Ministério Público e a JBS se deu logo depois da Operação Carne Fraca. 

    Parece que, para o setor produtivo, a aliança agora deve ser feita em outro espaço, com as esferas judiciais e policiais. 

    Isso muda a configuração de poder no País. 

    Não é qualquer coisa o dono da JBS grampear o presidente da República. Nós estamos falando do dono de uma empresa multinacional que estava vendo seus negócios serem afetados.

    O sistema político não foi capaz de estancar a sangria pelo nível de fragmentação que a Lava Jato tomou. 

    A operação ganhou tal dimensão que fez com que eles perdessem a homogeneidade e o controle das operações. 

    Grupos de policiais federais e promotores começaram a disputar espaço dentro da operação, que passa a ser menos controlada para objetivos políticos e vira um universo de incerteza gigantesco.
    O setor produtivo, especificamente a JBS, não queria pagar esse nível de incerteza, principalmente quando a questão começou a avançar para o BNDES e a possibilidade de multas bilionárias. 

    A partir daí, a aliança com o universo político é completamente desfeita, para ser feita em outro nível, com o Judiciário.







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