Rotina de violência no Rio arranha a bolha olímpica

"Conforme os Jogos Olímpicos se aproximavam e os militares começavam a fazer exercícios de treinamento no Rio de Janeiro diariamente, muitos cariocas pensaram que, ao menos durante o evento, a violência urbana daria uma trégua para que a cidade recebesse as delegações e autoridades estrangeiras. Não é bem assim. A presença do Exército é constante nos locais onde ocorrem as competições e eventos olímpicos, mas nos outros bairros a rotina de insegurança pouco mudou. Casos de tiroteios e assaltos vêm estampando, ainda que de maneira discreta, as páginas de jornais. E alguns deles chegam a afetar não apenas a vida do cidadão carioca, mas também o dia a dia de atletas, jornalistas e turistas que aterrissaram na cidade. A realidade do Rio invadiu ou ao menos arranhou em diversas ocasiões a bolha olímpica.
A realidade olímpica tampouco apagou a crise do modelo de pacificação adotado pelo Estado do Rio, através da instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas. A rotina de operações policiais e muita violência também segue igual para os moradores de regiões periféricas da cidade, como no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. “O Alemão continua na mesma, intenso. Tiroteios diários, operações policiais, pessoas baleadas. Nada mudou. As operações deram uma intensificada nesses últimos dias, resultando em mais gente baleados, mais mortos e muitos presos”, resumiu ao EL PAÍS Betinho Casas Novas, fotógrafo do jornal comunitário Voz da Comunidade, que acompanha a realidade deste complexo de favelas."
mais na reportagem de "Conforme os Jogos Olímpicos se aproximavam e os militares começavam a fazer exercícios de treinamento no Rio de Janeiro diariamente, muitos cariocas pensaram que, ao menos durante o evento, a violência urbana daria uma trégua para que a cidade recebesse as delegações e autoridades estrangeiras. Não é bem assim. A presença do Exército é constante nos locais onde ocorrem as competições e eventos olímpicos, mas nos outros bairros a rotina de insegurança pouco mudou. Casos de tiroteios e assaltos vêm estampando, ainda que de maneira discreta, as páginas de jornais. E alguns deles chegam a afetar não apenas a vida do cidadão carioca, mas também o dia a dia de atletas, jornalistas e turistas que aterrissaram na cidade. A realidade do Rio invadiu ou ao menos arranhou em diversas ocasiões a bolha olímpica.
A realidade olímpica tampouco apagou a crise do modelo de pacificação adotado pelo Estado do Rio, através da instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas. A rotina de operações policiais e muita violência também segue igual para os moradores de regiões periféricas da cidade, como no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. “O Alemão continua na mesma, intenso. Tiroteios diários, operações policiais, pessoas baleadas. Nada mudou. As operações deram uma intensificada nesses últimos dias, resultando em mais gente baleados, mais mortos e muitos presos”, resumiu ao EL PAÍS Betinho Casas Novas, fotógrafo do jornal comunitário Voz da Comunidade, que acompanha a realidade deste complexo de favelas."
mais na reportagem de Felipe Betim >>
Rotina de violência no Rio arranha a bolha olímpica | Brasil | EL PAÍS Brasil