Janot: operador de Cunha ameaçou atear fogo em casa de delator com filhos dentro
Teori faz referência especial ao trecho em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relata que Funaro, segundo os autos da investigação, chega ao cúmulo de ameaçar o ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, bem como a seus familiares, apenas por discordâncias a respeito de pagamento de propina. Delator da Lava Jato e também aliado de Cunha, Cleto é considerado um delator com grande potencial destrutivo para a cúpula do PMDB, grupo com diversos caciques na mira da Operação – entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador Romero Jucá (RR) e até o ex-presidente da República José Sarney.
Segundo Janot, no início de 2012 Fábio Cleto e Lúcio Funaro brigaram devido a cobranças “agressivas” deste último. A ruptura da parceria se deu, relatou o PGR, “quando Funaro ameaçou colocar fogo na casa do depoente, com os filhos dentro”. Janot também mencionou no pedido de prisão a “ousadia” de Funaro “no meio em que circula”, bem como a ocasião em que o investigado também ameaçou de morte o dono do grupo Schahin, Milton Schahin, por mera vendeta econômica.
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