Mulheres se articularam para apoiar menor vítima de estupro no Rio
"De Maryland, nos EUA, onde mora, Hayana salvou o vídeo em seu computador e fez cópias dos perfis que compartilhavam, em tom de deboche, o estupro da garota. Foi assim que as evidências do crime contra a adolescente de 16 anos, ocorrido na madrugada do dia 21 para 22 em uma favela da zona oeste do Rio, começaram a sair do mundo virtual para as autoridades do mundo real.
No turbilhão de versões, Giovanna Dealtry, professora de letras da Uerj e militante do movimento feminista, entrou na jogada. Criou um grupo de mensagens privadas que incluiu Hayana, uma conhecida que trabalha no Ministério Público do Rio (que pediu para não ser identificada) e a repórter Lola Ferreira, que tem ligação com o movimento feminista e trabalha num portal de notícias.
A funcionária do Ministério Público deu o caminho das pedras de como denunciar o caso à Procuradoria. Havia o receio de acionar a polícia diretamente porque não se sabia se a jovem se encontrava ou não em poder de traficantes –avaliaram que ela poderia correr risco. "
leia a reportagem de LUCAS VETRORAZZO:
Mulheres se articularam para apoiar menor vítima de estupro no Rio - 04/06/2016 - Cotidiano - Folha de S.Paulo