Ângela Diniz é morta a tiros em Búzios, em 1976, pelo playboy Doca Street | Acervo
"O primeiro julgamento, em 1979, terminou com o tribunal do júri
absolvendo o réu e condenando a vítima. Ângela Diniz foi descrita pelo
advogado de defesa de Doca, o criminalista Evandro Lins e Silva, como
uma "Vênus lasciva", "dada a amores anormais" - referência a um caso
homossexual que teria tido. Lins e Silva conseguiu convencer os jurados
de que seu cliente agira "em legítima defesa da honra". A sentença: dois
anos de prisão, que não cumpriu, pois foi beneficiado por sursis.
O julgamento, em Cabo Frio (cidade da qual Búzios era distrito),
assemelhou-se a um programa de auditório, com claque ruidosa e cobertura
inédita da imprensa.
Dois anos depois, Doca foi a novo julgamento,
por causa da reação da sociedade. O movimento feminista no Brasil estava
em seu auge, brigando contra a impunidade de homens que, como Doca,
haviam matado mulheres, e cunhou um slogan famoso: "Quem ama não mata".
Quando Doca foi julgado pela segunda vez, a opinião pública estava
mobilizada para condená-lo - e vibrou quando ele pegou 15 anos de
prisão."
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