O dia em que a PF bateu à minha porta

"Hoje de manhã fui acordada com batidas na porta do meu apartamento e um sonoro: "Polícia Federal, abre a porta". Como jornalista, já cobri várias operações da PF, mas nunca pensei que acabaria incluída em uma delas.
Ainda sonolenta, não sabia bem ao certo que horas eram. Meu cachorro acordou assustado e foi ver quem era. E eu continuava tentando entender o que acontecia. Pensava se não estava sonhando com o noticiário do dia a dia. Só que as batidas continuavam. Assim como o insistente: "PF, abre a porta agora. Temos um mandado de busca e apreensão nesse endereço." Não conseguia acreditar. Logo eu, que, como diz o ditado, nunca matei uma formiga e não gosto de escancarar minhas preferências políticas, apesar de, por ofício, precisar apurar casos de corrupção envolvendo políticos.
Sem saber como agir ou se aquilo era realidade, interfonei para o porteiro. Em resposta, ouvi: "É verdade. É a PF. Você vai ter que abrir." Ok, fazer o quê?"
leia o depoimento de Luciana Amaral
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