A única atitude eticamente aceitável
de MAX MALLMANN
Caso alguém se interesse, vou declarar meu posicionamento político.
Aí pelos 12 anos de idade, quando quem mandava no país era o general Figueiredo, descobri que o Brasil vivia numa ditadura militar. Passei imediatamente a ser contra a ditadura, porque essa era a única atitude eticamente aceitável.
Quando o Collor foi eleito, fui contra, porque ele representava tudo de errado que poderia acontecer ao país naquele momento.
Fui contra o Itamar, porque ele era um bobão, mas aplaudi o Plano Real,
implantado pelo ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Mesmo
assim, fui contra o FHC quando ele se tornou presidente, porque ele não
usou a estabilidade econômica para combater a desigualdade social e
porque ele vendeu a mãe ao Congresso para mudar a Constituição e poder
ser reeleito.
Também fui contra o Lula, porque o programa dele de inclusão social visava apenas ao consumo, e jamais chegou perto de promover no país uma revolução no modelo de educação aos moldes de países como a Coreia do Sul ou o Japão.
Sou contra a Dilma, porque ela conseguiu a façanha de destruir a estabilidade econômica promovida pela gestão FHC, o que seccou o dinheiro para os programas de inclusão social. Além disso, ela nomeou a Rainha do Agronegócio como ministra da Agricultura. Estranhamente, os Sem Terra ficaram quietinhos e ainda apoiam o governo Dilma. Vem cá, a simples existência, hoje, do Movimento dos Sem Terra, depois de 14 anos de governo petista é prova de que o modelo de inclusão social do PT é furado. Por que, nessa quase década e meia, não deram a terra que os caras pediam, pô?
Viram que, em nenhum parágrafo, falei de corrupção. Pois é. Tem ainda a corrupção. Em todos os governos citados. E nos próximos, não se enganem.
Serei contra o sucessor ou sucessora de Dilma. Continuarei sendo contra sempre, eventualmente aplaudindo um ou outro pequeno acerto, no mar de incompetência e ladroagem onde nadam nossos governantes. Parece-me, como já me parecia aos 12 anos, ser a única atitude eticamente aceitável.
Também fui contra o Lula, porque o programa dele de inclusão social visava apenas ao consumo, e jamais chegou perto de promover no país uma revolução no modelo de educação aos moldes de países como a Coreia do Sul ou o Japão.
Sou contra a Dilma, porque ela conseguiu a façanha de destruir a estabilidade econômica promovida pela gestão FHC, o que seccou o dinheiro para os programas de inclusão social. Além disso, ela nomeou a Rainha do Agronegócio como ministra da Agricultura. Estranhamente, os Sem Terra ficaram quietinhos e ainda apoiam o governo Dilma. Vem cá, a simples existência, hoje, do Movimento dos Sem Terra, depois de 14 anos de governo petista é prova de que o modelo de inclusão social do PT é furado. Por que, nessa quase década e meia, não deram a terra que os caras pediam, pô?
Viram que, em nenhum parágrafo, falei de corrupção. Pois é. Tem ainda a corrupção. Em todos os governos citados. E nos próximos, não se enganem.
Serei contra o sucessor ou sucessora de Dilma. Continuarei sendo contra sempre, eventualmente aplaudindo um ou outro pequeno acerto, no mar de incompetência e ladroagem onde nadam nossos governantes. Parece-me, como já me parecia aos 12 anos, ser a única atitude eticamente aceitável.