Mineração está matando outro grande rio no Pará. Quem liga?
A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas, adeus praias, adeus Alter do Chão...

E agora, como ficará a nascente indústria do turismo que hoje emprega milhares de pessoas ao longo do rio entre Santarém e Itaituba?
E a saúde pública, ameaçada pela contaminação dos cardumes por
metilmercúrio? E a economia, de modo geral, do Oeste do Estado? E as
decantadas belezas daquela região, que atrai os próprios moradores e
visitantes de muitas outras partes do Brasil e do exterior?
Talvez ainda agora, hoje, alguém haverá de negar a realidade que está
aí diante dos olhos: a poluição por barro, mercúrio, cianeto, sabões,
detergentes, graxas e combustíveis tudo isso está agora chegando à
frente de Santarém, matando o o encontro das águas e fazendo desaparecer
a coloração verde/azulada cuja beleza sempre foi uma das
características da foz do Tapajós, onde o grande rio deságua no
Amazonas.
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