This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    terça-feira, janeiro 05, 2016

    Carnaval de rua: é hora de cuspir cachaça na encruzilhada


    De LUIZ ANTONIO SIMAS

    Observação curtinha: Encaro a rua no Carnaval como um espaço para o esquecimento necessário. A tarefa agora é das mais díficeis. É na rua que os amantes das festas e das libações do carnaval andam tendo que driblar, feito um Garrincha à sorrelfa, as multidões coreografadas, os materiais de propaganda de empresas que acham que o Carnaval é apenas um momento da cultura do evento, as celebridades duvidosas que usam a festa como forma de promoção e os compradores de abadás que serão usados em futuras sessões de musculação. Vez por outra, há que se encarar, ainda, algum agente da ordem disposto a exigir autorização por escrito para que um sujeito sozinho possa cantar uma marchinha e bater bumbo na esquina. Mas o folião, como a madeira que cupim não rói do pernambucano Capiba, dá nó em pingo d´água e sobrevive para soltar a voz. Agora estamos submetidos a uma tentativa de controle social até da marca de cerveja que poderemos beber. 

    Não é de hoje que essas grandes marcas percebem o samba, o carnaval e uma suposta alegria brasileira – pasteurizada pela estética uniforme da propaganda - como potenciais referências que buscam manipular elementos tradicionais da festa em fatores estimuladores da inclusão pelo consumo de bens ou pelo desejo de consumí-los. A festa globalizada, em seu discurso fabular de harmonia e país possível pelo consenso, é aquela que não quer a fresta, propiciadora do inesperado e potencialmente ameaçadora da ordem normativa. Quando essas marcas encontram abrigo e parceria no poder público e em segmentos do próprio Carnaval, a coisa se aprofunda e os palhaços consumidores somos nós. Turma do carnaval, vou citar o meu avô: É hora de cuspir cachaça na encruzilhada
    !

    0 Comentários:

    Postar um comentário

    Assinar Postar comentários [Atom]

    << Home


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER