Especialista denuncia contaminação da fauna do Rio Doce

"“É uma tragédia sem igual no mundo. O Rio Doce tornou-se o maior esgoto a céu aberto do planeta com 850km de extensão e o rastro da contaminação pode ser visto do espaço. Não há como recuperar o rio em menos de 50 anos”, diz Alexandre Galvanini Valente, engenheiro, pesquisador em nutrição celular e ativista de direitos dos animais de SP que vem acompanhando e estudando as análises da água do Rio Doce, atingido pelo rompimento da barragem da Samarco em MG. Alexandre falou com tribo indígena e viu de perto uma fauna agonizante. Segundo o pesquisador, foram atingidas 28 espécies de anfíbios, 248 espécies de aves e uma lista de mamíferos, alguns em vias de extinção, que faz qualquer amante dos animais chegar as lágrimas: Gambá, Catita, Tamanduá Mirim, Tatu-galinha, Tatu-peba, Tatu-testa, Tatu-rabo-mole, Mico-estrela, Sagüi, Sauá, Raposa, Lobo-guará, Quati, Mão pelada, Jaratataca, Irara, Furão, Lontra, Gato-mourisco, Jaguatirica, Onça Pintada, Onça parda, Veado-mateiro e Veado-catingueiro. Nessa entrevista dada com exclusividade à ANDA ele relata quais doenças os animais irão sofrer e descarta uma visão otimista."
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Especialista denuncia contaminação da fauna do Rio Doce