Paes livra construtora do campo de golfe de taxa de R$ 1,8 mi
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), livrou a construtora do campo de golfe da Olimpíada do pagamento de uma taxa de R$ 1,8 milhão pela remoção de vegetação para execução da obra.
A decisão contrariou parecer do secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, que defendia a cobrança, assim como é feita em toda a cidade.
A taxa seria cobrada pela remoção de uma área de 61 mil metros quadrados de vegetação para a construção do campo de golfe. Lei municipal prevê o pagamento do valor para o corte de árvores em terrenos particulares.
O campo de golfe está sendo construído com recursos privados, da construtora Fiori Empreendimentos. Em contrapartida, ela recebeu benefícios urbanísticos para os prédios vizinhos ao local de competição, onde foram autorizado edifícios mais altos do que o permitido por lei
O município, porém, não explicou por que a taxa não poderia ser paga com verba da obra reservada para "contingências", de R$ 5 milhões, ou pela diferença entre a estimativa real (R$ 58,3 milhões) e o custo oficial (R$ 60 milhões).
A construção do campo de golfe é polêmica desde a escolha do terreno em que ele será construído. Para viabilizar a construção, Paes teve de retirar 58,5 mil metros quadrados de um parque natural da região.
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