O eterno amanhã do porto
" Em frente à praça está o Museu do Amanhã, que deveria ter sido aberto em 1º de março, como presente para os 450 anos do Rio, mas que ficará fechado até um indefinido "fim deste ano".
Na própria Mauá, a escassez de bancos, lixeiras e árvores, apontada pelos primeiros visitantes, também ficou para ser resolvida num futuro incerto, segundo Paes.
Inaugurações deficientes têm sido um marco do "Porto Maravilha": o Museu de Arte do Rio, também colado à praça, apresentou rachaduras menos de um ano após ser aberto.
Ainda antes, a Via Binário, uma das principais novas artérias, estreou sem sistema de drenagem e virou um rio na primeira chuva.
O mais preocupante para a região, no entanto, é o pífio planejamento para sua ocupação. No discurso, a prefeitura pretende ampliar de 32 mil para 100 mil o número de moradores até 2021, mesclando edifícios comerciais, de serviços e habitacionais.
Na prática, Paes deixou o mercado decidir que tipo de construções serão erguidas –como resultado, até o momento a grande maioria é de prédios corporativos, e os poucos residenciais são de luxo, prenúncio da gentrificação da área. "
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O eterno amanhã do porto: Inaugurações deficientes têm sido um marco do "Porto Maravilha":