Holanda
Essa não entendi. No seu segundo jogo em importância no torneio (acabou sendo seu último), o estrategista-mór da Copa, Van Gall, adotou a tática da cautela e do recuo, costurando passes esperando a defesa argentina clarear - e quando dava penetrando pouco.
Não se pretendia repetir o efeito do jogo contra o México, onde foi levando e nos últimos minutos o ataque correu à frente e marcou dois gols. Mas bastava olhar para o porte desses laranjas no bagaço nessa maratona tropical para ver que não teriam muito fôlego para repetir a façanha.
Outra: se ele usou o Truque do Krull no jogo contra a Costa Rica, teria que repetí-lo no jogo seguinte. Manteve Cilessen no gol. A mensagem que havia passado era a seguinte: troquei o goleiro porque Krull é melhor para pegar penaltis. Cilessen não é tão bom para pegar pênaltis.
Quando chegou a hora do confronto final, com Cillesen defendo Holanda na disputa de pênalti, os argentinos já entrariam com essa dose extra de confiança. Ao contrário do impacto que Van Gall causou na Costa Rica.
Mas, enfim, num jogo ocho, com predomínio amplo das defesas, a Argentina foi ligeiramente melhor e mereceu ir à final.