Via Iris: PHILOMENA (Stephen Frears, Inglaterra, 2013)
A história das freiras Magdalena, na Irlanda, contada por outro ponto de vista, por quem foi acolhida no convento, gestante solteira, e teve que entregar seu filho, fruto do seu pecado, para adoção. Esta mulher é Philomena. Cinquenta anos depois, parte em busca deste filho, com a ajuda de um jornalista recém-defenestrado vergonhosamente como porta-voz do partido no poder.
A história (real) é a busca por este filho mas principalmente a amizade que vai se formando entre duas figuras tão distintas. É uma historia de determinação, de fé, e do perdão. Poderia ser um melê lacrimoso mas estamos nas mãos de Stephen Frears, um cineasta humanista e brilhante.
Um filme íntimo, pessoal, que trata de grandes questões. E um drama com muito humor: as tiradas da Philomena são ótimas. Foi interessante quando, na cerimônia do Globo de Ouro, a Philomena real subiu ao palco. É interessante, também, no filme, ao passarem os filmetes do filho quando era bebê e criança, terem usado as imagens do garoto real da Philomena real.