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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    domingo, fevereiro 23, 2014

    Imagens que enganam





    De: SUZANA SINGER:

    Era uma vez um menino sírio de quatro anos que, fugindo do seu país, cruzou sozinho o deserto. Um conterrâneo seu, desamparado, dormiu entre os túmulos do pai e da mãe, vítimas da guerra civil.
    As histórias, de cortar o coração, circularam pela internet e foram publicadas em alguns órgãos de imprensa. Felizmente, eram falsas.
    O garotinho Marwan, com sua sacola de plástico, não foi encontrado perambulando sozinho rumo à Jordânia, como noticiou, na terça-feira, o site da Folha, o "Estado de S. Paulo" e o "Yahoo", entre outros.
    Marwan tinha se distanciado por alguns momentos do resto da família, que caminhava mais à frente, quando foi abordado por funcionários da ONU que ajudam refugiados.
    Um deles colocou a foto de Marwan no Twitter, mas sem falar em cruzada solitária pelo deserto. Quem acrescentou a pitada dramática foi uma âncora da CNN que tem 122 mil seguidores na rede social. Dali, a imagem se espalhou.
    O outro menino, do cobertor vermelho, não é sírio, os montes ao seu redor não são túmulos e ele não estava dormindo.
    Nesse caso, houve má-fé. A imagem foi pinçada do Instagram de um fotógrafo saudita e ganhou uma legenda mentirosa. Era um ensaio artístico, em cenário montado, sobre o "amor insubstituível dos pais". O menino é sobrinho do fotógrafo, não é órfão e não vive na Síria.
    O propagador do engano é um americano que vive na Arábia Saudita e tem 179 mil seguidores no Twitter. A imagem explodiu na web, em janeiro, mas a grande imprensa não caiu na armadilha.
    Os dois casos ilustram como não dá para confiar no que está nas redes sociais, onde "quem conta um conto aumenta um ponto". 




    fotografias de Andrew Harper e Abdul Aziz al Otalbi.

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