Luiz Antonio Simas : A minha, a sua, a nossa história
As reflexões sobre os nossos problemas urbanos devem ser feitas em uma perspectiva que encare o Rio como um organismo vivo
" A cidade do Rio de Janeiro tem, ao longo dos tempos, a chocante tendência de destruir seus lugares de (des) memória. O Morro do Castelo, sítio da criação da cidade, foi arrasado; o Palácio Monroe foi demolido; o Mercado da Praça XV, um marco da arquitetura em ferro, foi extirpado; a Praça Onze, depositária do contato entre as culturas de negros, judeus e ciganos, acabou em nome de progresso; o local em que Machado de Assis viveu, no Cosme Velho, virou um edifício amorfo; botequins centenários viraram bares de grife com arquiteturas modernosas; históricos cinemas de rua tiveram fachadas descaracterizadas para funcionar como igrejas neopentecostais; centenários sobrados e coretos do subúrbio foram destroçados, sem que deles reste ao menos o vestígio. Os exemplos são inúmeros."leia o artigo do Simas
A minha, a sua, a nossa história | Eliomar Coelho - PSOL - O vereador do Rio: