Marcelo Tas: O Facebook e a máquina de escrever -

Depois das manifestações de junho, a Folha passou a ser enfática em criticar as redes sociais. Em um editorial, chegou a alertar: "É honesto reconhecer um aspecto corporativo nessas críticas".
Não questiono a legitimidade das críticas, mesmo corporativas, e até concordo com algumas delas. O equívoco é como se fundamentam: na tentativa inglória de separação asséptica entre "jornalismo convencional" e redes sociais.
Não é mera questão semântica. Quem pensa fazer parte da "mídia convencional" parece ainda acreditar na existência de um "leitor convencional". Mesmo contra a vontade, a mídia antiga já foi empurrada para a revolução digital pelos seus próprios usuários. É hora de nos desapegarmos dos falsos dilemas e reinventarmos o jornalismo.
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O Facebook e a máquina de escrever - Reproduzido da Folha de S. Paulo, 11/8/2013; intertítulos do OI | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito: