Anitta, embranquecimento e elitização

" Ao final do dia, todas essas mulheres têm algo em comum: todas elas são transformadas em objetos de consumo.
Ser consumida, nesse caso, significa
oferecer a sensação de controle ao público masculino. A mulher objeto de
consumo deve expressar sensualidade, mas não ao ponto de fazer com o
que o homem se sinta ameaçado, nem na eminência de ser “traído”. Caso a
mulher expresse sua sexualidade de forma objetiva e direta, ela é tida
como uma “vadia” indigna de valor e seriedade. A mulher negra,
especificamente, carrega nos ombros o estereótipo de “mulher consumível”
e descartável, para ser “usada” e jogada fora, ao contrário do produto
mais cotado e duradouro: a mulher branca. Essa é a realidade da
misoginia: as mulheres são tratadas como mercadorias, algumas mais
valorizadas do que outras."
leia o artigo de Jarid Arraes
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