Alberto Dines: No país do futebol, a goleada dos protestos

" Inimaginável: William Bonner, o âncora mais conhecido e editor-chefe do mais importante telejornal brasileiro, obrigado a fazer o papel de coadjuvante no segundo dia da Copa das Confederações porque as ruas de dez capitais do país – inclusive Brasília – foram tomadas por gigantescas manifestações populares. Muitas contra o desperdício de dinheiro para construir estádios suntuosos para os megaeventos até 2016.
Tudo previsto, armado, roteirizado: Bonner conduziria o jornal a partir das capitais onde a seleção brasileira deveria jogar (na segunda-feira, 17/6, estava em Fortaleza), enquanto a companheira de bancada Patricia Poeta faria a interlocução. Na primeira edição em dia útil, ela acabou conduzindo noticiário e ele contentou-se com breves comentários. Inédito, assustador. "
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Democracia Esquecida.
Violência nunca. Mas prezado, são brasileiros reagindo da forma que sabem, podem, conhecem. Expressar surpresa, indignação?.As autoridades, imprensa querem o quê? Cada um dá o que tem. Ai está a resposta para o ensino recebido, para atenção dispensada a saúde etc. Insisto, são brasileiros, não são estrangeiros, alguém no Brasil tem que assumir a responsabilidade por eles. Não apareceram do nada, são produto do meio, infelizmente eles existem, são a parte doente da sociedade brasileira.É a resposta que podem dar.Agredir janelas de vidro para atingir quem? Nem precisamos responder