Via IRIS: Anna Karenina (dir Joe Wright rot Tom Stoppard bas Tolstoy, Inglaterra, 2012)

Planos sequencia à la Arca Russa, cenários que sobem e descem e entram e saem e interiores que desembocam em exteriores, cavalos de corrida cruzando um palco, a encenação baseada no roteiro do dramaturgo Stoppard tem uma linguagem teatral mas se mexe o tempo todo.

Ao arrebatamento das paixões de Karenina correspondendo o arrebatamento das imagens. Se a densidade do livro de Tolstoy não transparece em peso no filme a beleza compensa. Joe Wright continua sendo um excelente adaptador de obras literárias (Atonement, Pride & Prejudice).

Pena que num filme com tais influencias teatrais o fraco seja justamente os atores, principalmente o que faz Conde Vronsky, que precisaria ser menos peixe morto para justificar a entrega de Anna. Quem está correto é Jude Law.