Kodak, Yahoo, direitos autorais e a inevitabilidade do digital
Por Alexandre Matias
Um deles é a concordata da Kodak e o outro, a demissão de Jerry Yang, um dos criadores do Yahoo, do cargo de “cofundador e líder” do site (sim, esse era seu cargo). Ambas notícias podem ser comparadas à clássica anedota sobre a inevitabilidade do digital – quando as grandes gravadoras do mundo resolveram processar seus próprios consumidores (que, graças ao Napster, descobriram que era possível baixar música de graça e à vontade) e deram início ao fim de seu próprio monopólio, o da música gravada e lançada em mídias físicas.
A Kodak, uma empresa centenária, inventou a câmera fotográfica portátil que a tornou sinônimo do aparelho que popularizou. Mas também inventou a primeira câmera digital – na pré-história do mundo digital, nos anos 70. Mas como também vivia de vender filmes, preferiu não investir neste setor, com medo de perder o mercado analógico. Mas, ao manter-se irredutível nesta posição, viu ao mesmo tempo o mercado que queria proteger sumir e outras empresas assumirem as rédeas da fotografia digital.
Mas o que estamos assistindo em 2012 é ao aumento da truculência e da força política de uma indústria que, como a Kodak e o Yahoo, preferem não abraçar o digital inevitável e agarrar-se a uma legislação que não faz sentido em tempos digitais.
leia o artigo completo aqui
Um deles é a concordata da Kodak e o outro, a demissão de Jerry Yang, um dos criadores do Yahoo, do cargo de “cofundador e líder” do site (sim, esse era seu cargo). Ambas notícias podem ser comparadas à clássica anedota sobre a inevitabilidade do digital – quando as grandes gravadoras do mundo resolveram processar seus próprios consumidores (que, graças ao Napster, descobriram que era possível baixar música de graça e à vontade) e deram início ao fim de seu próprio monopólio, o da música gravada e lançada em mídias físicas.
A Kodak, uma empresa centenária, inventou a câmera fotográfica portátil que a tornou sinônimo do aparelho que popularizou. Mas também inventou a primeira câmera digital – na pré-história do mundo digital, nos anos 70. Mas como também vivia de vender filmes, preferiu não investir neste setor, com medo de perder o mercado analógico. Mas, ao manter-se irredutível nesta posição, viu ao mesmo tempo o mercado que queria proteger sumir e outras empresas assumirem as rédeas da fotografia digital.
Mas o que estamos assistindo em 2012 é ao aumento da truculência e da força política de uma indústria que, como a Kodak e o Yahoo, preferem não abraçar o digital inevitável e agarrar-se a uma legislação que não faz sentido em tempos digitais.
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