Nova criatividade nas rádios?
Jabá e medo da internet abrem espaço nas rádios para uma nova era de criatividade

um
levantamento informal com amigos, a observação de conversas nas ruas e
nos tweets - e o testemunho de artistas e radialistas - mostra que um
público que estava afastado do rádio desde a década de 1990 - não por
acaso, o auge da era dos jabás - está voltando a ele.
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Quando
chegou a internet, houve o fascínio pela possibilidade de acesso a
todas as informações e músicas. Mas esse fascínio tem uma validade, que
expira no momento em que você não tem uma luz te dizendo para onde ir,
para onde não ir e para onde ir mesmo sabendo que será uma roubada. É o
comunicador o camarada que vai dizer o que você está ouvindo. E só o
rádio transporta essa sensação de que, naquele momento, você está
incluído num grupo. O cara que ouve meu programa em Porto Alegre se
sente irmão gêmeo do cara que está no Alto José do Pinho, em Recife.
Outro exemplo: eu odiava samba, mas adorava ouvir o programa do Adelzon
Alves. Gostava daquela mágica de ele falar com os motoristas de ônibus,
era fisgado pela dinâmica. A internet não vai ter isso nunca. O rádio é
algo novo, apesar de muito velho.
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