TOMARA-QUE-NAYA
Seis anos esperando a indenização o reparo uma possibilidade de recomeçar
anos de morar em motel em hotel em locais provisorios improvisados
sem ter a sua casa criando os filhos sobreviventes em precarios ambientes
esperando ter o dinheiro para comprar um novo lar
que reponha a casa e os anos de economia pra comprar o lar que se desmoronara
e alguns que perderam alem da moradia a vida de familiares
e agora seis anos depois de lutas e perder e recuperar esperanças
a lenta lei determina que terao um simulacro de ressarcimento
e quando vao ao banco recebe-lo
a mesma justiça diz que nao
que primeiro a União.
Mesmo que por vias tortuosas legais a União deve receber sua divida primeiro
e somente depois entao
se pintar uma outra grana
pois o Naya é ladino e escorregadio
e a Justiça é lenta e estreira
as familias que tiveram seus sonhos transformados em castelos de areia
poderiam receber
a propria União - para a qual a quantia é merreca - deverir abrir mão
para que os cidadãos possam fechar esse ciclo de pesadelo.
É um absurdo arrematando um calvário de absurdos!!