SE É BAYER, É BOM
O que fazer com um hospital que administra remédios vencidos para seus pacientes?
E quando esses pacientes são bebezinhos?
Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras.
Remédios vencidos, sem validade, medicamentos sem registro no Ministério da Saúde... sete bebes mortos em uma semana.
Isso num hospital local no Rio.
Querem um crime ainda maior, em escala mundial?
Uma sacanagem genocida bem própria das megacorporações farmaceuticas desalmadas.
1984. Início da AIDS. A praga apavorava o mundo. A Bayer decobriu que um medicamento para hemofílicos, eficaz para forçar a coagulação do sangue, estava infectando hemofílicos limpos com o HIV. A empresa parou então de distribuir a versão do remédio e a substituiu por outra mais eficiente.
Nos paises do primeiro mundo.
Na Ásia e na América Latina, continuou fornecendo o remédio mortal.
E mais: quando acabou o estoque, ainda fabricou mais dois lotes.
O custo de produção do remédio antigo era bem mais barato.
Quantas pessoas essa megacorporação condenou à morte intencionalmente??
(A Bayer, atualmente, afirma que continuou a distribuir o remédio antigo porque em países menos desenvolvidos os pobres são muito desconfiados e não acreditavam na eficácia da segunda versão.)