Páginas

domingo, janeiro 19, 2025

Reflexões sobre ídolos, do que são feitos, do que se alimentam.

 

 

"Gaiman parece ser do tipo de artista que construiu a si mesmo. Não é (exclusivamente) intuitivo, mas detém autoconsciência sobre como a coisa funciona. Talvez o ofício de jornalista tenha aprimorado sua consciência estratégica, prática. Mas ele também tinha consciência poética e estética do papel do artista (e a conferência “Faça boa arte” é bem eloquente sobre isso).

Na verdade, Gaiman era um criador muito consciente em vários níveis. Tanto é que foi capaz de criar também uma faceta progressista de sua persona, ideologicamente comprometida com as minorias, uma máscara tão convincente que enganou até amigos íntimos (como a cantora Tori Amos, que conviveu anos com o escritor sem suspeitar de suas atitudes privadas)."


leia a análise de Rafael Senra

O sonho acabou? - by Rafael Senra Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário