"Entre notícias preocupantes sobre o hábito de leitura no Brasil e animadoras como a de eventos literários lotados, o ano de 2024 no mundo editorial é uma história que precisa ser lida com atenção. Um levantamento revela uma grande queda no número de leitores no país em cinco anos, num desafio para editores, autores e profissionais do ramo em geral.
Também causou preocupação um movimento de censura a livros, considerados “impróprios” para a educação em sala de aula. Enquanto isso, grandes encontros entre escritores e fãs, como foram a Bienal de São Paulo e a Flip, mostram vigor do setor, com programação ampla e atenta a novas tendências no mundo dos livros, como os títulos de ficção climática, romantasia, romance esportivo e ficção cristã.
Dificuldades atravessaram o caminho de editoras gaúchas, afetadas pela catástrofe das enchentes no Rio Grande do Sul, num 2024 marcado por grandes perdas como as dos autores Ziraldo e Dalton Trevisan.
O ano teve destaques positivos como as láureas à escritora brasileira Adélia Prado, de 88 anos, considerada a maior poeta hoje no Brasil, e o Nobel de Literatura para a sul-coreana Han Kang, de 53 anos, primeira asiática a receber o prêmio da Academia Sueca.
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