Eu nem queria gostar da abertura, mas ela bateu forte
A melhor coisa foi o Guga, sorriso mais lindo, parecia criança. Não, as ocas,
as ocas foram hors concours, aquele verde Avatar foi tipo Deus. Não, o
Vanderlei, o Vanderlei foi gênio, ninguém é mais brasileiro que aquele homem, só
um brasileiro pra não matar aquele irlandês filho da mãe!
Os portugueses chegando, a terra marcada, os prédios subindo, o Santos Dumont, as comunidades, a trilha sonora, hell é o caramba, welcome to paradise.
E o Paulinho da Viola? O Paulinho da Viola é que é o Pelé. O Paulinho da Viola é que é o Neymar. O Paulinho da Viola é que é a Gisele. Se bem que a Gisele tambem é a Gisele. Parintins. Passinho. Wilson das Neves. Caetano e Gil. Baden Powell. Tudo nosso. Daniel Jobim. Ludmilla. Karol Conka e MC Sofia, nossas deusas Lemonades. Zeca e D2, dois Dionisios, é pra acender agora. Lea T, musa híbrida, anunciando um país tolerante, porque só tropical já deu. Jorge Ben, bonito por natureza, mas que beleza, nostalgia da geral em dia de Fla-Flu. Os figurinos da Claudia Kopke, as coreografias da Deborah Colker, a Elza do Garrincha na terra Maracanã. Eu nem queria gostar, mas a droga foi forte. Morfina. Ácido. Amor. Um anti 7 a 1, uma coisa boa em tempos tão difíceis, a gente estava precisando. Tudo bem que foi um dia, um dia às vezes é muito. Tudo bem que foi um dia, um dia às vezes é suficiente.
Um dia em que o país do Temer foi engolido pelo país do Andrucha, da Daniela Thomas e do Fernando Meirelles, aquela gente vagabunda da Rouanet. Um país onde as terras indígenas não sejam invadidas, onde as comunidades tenham quadras e não UPPs, e onde todo mundo seja convidado pra mesma festa.
Talvez seja ópio, alienação, talvez nem seja bom a gente ficar contente esse pouquinho em tempos de vigília e escuridão.
Mas que foi bonito, isso foi. Aos três idealizadores da cerimônia de abertura, obrigada.
Obrigada pela ilusão concedida. Muito melhor que Pokémon.
Os portugueses chegando, a terra marcada, os prédios subindo, o Santos Dumont, as comunidades, a trilha sonora, hell é o caramba, welcome to paradise.
E o Paulinho da Viola? O Paulinho da Viola é que é o Pelé. O Paulinho da Viola é que é o Neymar. O Paulinho da Viola é que é a Gisele. Se bem que a Gisele tambem é a Gisele. Parintins. Passinho. Wilson das Neves. Caetano e Gil. Baden Powell. Tudo nosso. Daniel Jobim. Ludmilla. Karol Conka e MC Sofia, nossas deusas Lemonades. Zeca e D2, dois Dionisios, é pra acender agora. Lea T, musa híbrida, anunciando um país tolerante, porque só tropical já deu. Jorge Ben, bonito por natureza, mas que beleza, nostalgia da geral em dia de Fla-Flu. Os figurinos da Claudia Kopke, as coreografias da Deborah Colker, a Elza do Garrincha na terra Maracanã. Eu nem queria gostar, mas a droga foi forte. Morfina. Ácido. Amor. Um anti 7 a 1, uma coisa boa em tempos tão difíceis, a gente estava precisando. Tudo bem que foi um dia, um dia às vezes é muito. Tudo bem que foi um dia, um dia às vezes é suficiente.
Um dia em que o país do Temer foi engolido pelo país do Andrucha, da Daniela Thomas e do Fernando Meirelles, aquela gente vagabunda da Rouanet. Um país onde as terras indígenas não sejam invadidas, onde as comunidades tenham quadras e não UPPs, e onde todo mundo seja convidado pra mesma festa.
Talvez seja ópio, alienação, talvez nem seja bom a gente ficar contente esse pouquinho em tempos de vigília e escuridão.
Mas que foi bonito, isso foi. Aos três idealizadores da cerimônia de abertura, obrigada.
Obrigada pela ilusão concedida. Muito melhor que Pokémon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário