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segunda-feira, maio 09, 2016

O biólogo que destampa as latrinas do Rio Olímpico


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Moscatelli, de 51 anos, navega nessas águas desde 1992, e, enquanto tenta manter um programa de replantação de manguezais, que atuam como filtros naturais na região, tornou-se o principal denunciante do descaso das autoridades. “Praticamente todos os rios que chegam nas lagoas estão mortos, são valões de esgoto, sem oxigênio”, lamenta. Para demostrá-lo, Moscatelli dirige o barco de alumínio até a confluência de dois deles e aponta com o dedo a correnteza preta que mistura-se com a água verde – e também fétida – da lagoa de Camorim. A lâmina de água tem aparência de petróleo, escura e espessa, salpicada de fezes e bolhas, provocadas pelo gás metano e sulfídrico proveniente da decomposição de matéria orgânica no fundo. A cabeça começa a doer e os olhos a queimar, o cheiro é insuportável.

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