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quarta-feira, maio 11, 2016

Continuaremos




"Somos um país forjado em ferro, brasa, mel de cana, pelourinhos, senzalas, terras concentradas, aldeias mortas pelo poder da grana e da cruz, tambores silenciados, arrogância dos bacharéis, inclemência dos inquisidores, truculência das oligarquias, chicote dos capatazes, cultura do estupro, naturalização de linchamentos e coisas do gênero."
"Continuarei na rinha pela revolução do despacho na encruza, do reconhecimento do poder das senhoras e da alteridade da fala: língua do congo, canto nagô, virada de bugre na aldeia. Escrevo pela necessidade de outras gramáticas de compreensão do Brasil. Minha arma é o alfange do deus que é meu pertencimento, o senhor do mariô que mora em mim, iluminando, ao cortar os intolerantes, o meu mundo na viração da vida plena."



Clique para ler  o texto de LUIZ ANTONIO SIMAS

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