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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    segunda-feira, março 31, 2014

    De repente era aquela corrente pra frente



    (Rio de Janeiro, RJ)

    Nos Tempos do Golpe,
    ilustração para o do livro 
    História do Brasil Para Principiantes, 
    de Carlos Eduardo Novaes e César Lobo

    pela cochlea: Apesar de você - Chico Buarque

    Os primeiros tempos da tortura

    Em homenagem aos 50 anos do Golpe,
    um poema de ALEX POLARI .


    Não era mole aqueles dias
    de percorrer de capuz
    a distância da cela
    à câmara de tortura
    e nela ser capaz de dar urros
    tão feios como nunca ouvi.


    Havia dias que as piruetas no pau-de-arara
    pareciam rídiculas e humilhantes
    e nus, ainda éramos capazes de corar
    ante as piadas sádicas dos carrascos.


    Havia dias em que todas as perspectivas
    eram prá lá de negras
    e todas as expectativas
    se resumiam à esperança algo cética
    de não tomar porradas nem choques elétricos.


    Havia outros momentos
    em que as horas se consumiam
    à espera do ferrolho da porta que conduzia
    às mãos dos especialistas
    em nossa agonia.
    Houve ainda períodos
    em que a única preocupação possível
    era ter papel higiênico
    comer alguma coisa com algum talher
    saber o nome do carcereiro de dia
    ficar na expectativa da primeira visita
    o que valia como um aval da vida
    um carimbo de sobrevivente
    e um status de prisioneiro político.


    Depois a situação foi melhorando
    e foi possível até sofrer
    ter angústia, ler
    amar, ter ciúmes
    e todas essas outras bobagens amenas
    que aí fora reputamos
    como experiências cruciais.

    Apagão na Copa?


    (Rio de Janeiro, RJ)
     
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    Sérgio Augusto : Nunca fomos tão felizes. Então veio o golpe


    Trazida por seu namorado marroquino, Brigitte Bardot passou 4 meses em Búzios - Denis Albanese/Mitisubishi Revista 1964




    Paraíso não era, nunca foi, mas raras outras vezes tivemos a impressão de que o céu podia ser aqui mesmo como entre a segunda metade da década de 1950 e os primeiros anos da década seguinte. Democracia plena, otimismo econômico, industrialização acelerada, um presidente (JK) sonhador, sorridente e dinâmico, com a autoestima turbinada por duas Copas do Mundo, pelo reinado de Eder Jofre nos ringues internacionais e Maria Esther Bueno nas quadras de Wimbledon, o Brasil se descobriu contemporâneo, progressista e culturalmente relevante.

    leia o artigo de SERGIO AUGUSTO
    Nunca fomos tão felizes. Então veio o golpe - politica - politica - Estadão:

    64 nunca mais!


    (Belo Horizonte, MG)
      
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    pela cochlea: Dub Thompson - "Dograces" (Official Video)

    Jean Wyllys: Analfabetos políticos -


    "A aprovação do Marco Civil levou a minha página no Facebook centenas de "analfabetos políticos" que fizeram comentários constrangedores sobre esse acontecimento, dos quais destaco alguns: "O marco servil vai acaba com o facebook e traze o comunismo vai manda mata todo mundo começando por você seu viado filhodaputa"; "Intervenção Militar já! O que vivemos no país hoje é a mesma situação de uma ditadura, se você é contra o governo na internet, derrubam seu site, seu blog, seu vlog, seu canal no youtube e por ai vai"; "Um dos últimos passos do Comunismo é retirar a liberdade de expressão. Com o Marco Civil, vão caçar qualquer opositor ao governo com extrema facilidade. Nos desarmaram, nos tiraram o direito de educar os filhos, e agora vão calar nossas vozes. Quem puder ir embora do Brasil, vá. Porque depois das eleições esse país vai ser um massacre, vão tingir a bandeira de vermelho. LITERALMENTE!"; "Internet livre e marco regulatório? Controlar a liberdade? A internet deve estar ofendendo alguém ou incomodando a liberdade exagerada"; "Governo tem o direito a partir de agora, e por decreto, de fechar um portal de notícias caso tenha críticas ao governo por exemplo"; "TNC no mano!! e o meu porno? como e que fica! -.- nunca brinque com a punheta mano, nunca faça isso!".

    Esses comentários são exemplos do analfabetismo político contemporâneo, mas são também o sintoma de uma ameaça ao debate público pautado na honestidade intelectual e no respeito ao conhecimento: a maioria dos "analfabetos políticos" que vociferaram em minha página, principalmente a maioria daqueles que fizeram menção ao "comunismo" ou ao "socialismo", deixou claro quais as fontes de suas afirmações acerca do Marco Civil da Internet: revistas reacionárias; o senil que se diz "filósofo"; e a família de parlamentares (deputado federal, deputado estadual e vereador) que parasita o poder público para difamar adversários e estimular o fascismo. É preocupante que uma parcela cada vez mais expressiva da população seja transformada em analfabeta política por causa desses reacionários!"


    leia o artigo completo de Jean Wyllys :


    Analfabetos políticos - Suplementos - Geral - Estadão Mobile

    E ainda dizem que é por causa da roupa!


    Ipea: 50,7% das vítimas de estupro no Brasil têm até 13 anos

    • Segundo pesquisa, estima-se que 0,26% da população sofra violência sexual a cada ano
     leia mais:
    Ipea: 50,7% das vítimas de estupro no Brasil têm até 13 anos - Jornal O Globo

    Comemoração dos 50 anos do golpe deu bolo




    (Curitiba, PR)

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    30 de março de 1964




    O Brasil não sabe que o Golpe de 64 começou um dia antes em Governador Valadares.

    Valadares era quente. Ainda é um local de calor infernal, com o Ibituruna refletindo raios solares sobre o rio doce que corre em meio à cidade. Naquele tempo era quente em outros sentidos. Cidade recém-criada, com muitas ruas de terra, mais bicicletas que carros, e os carros disputando com os cavalos, na minha cabeça de menino não havia muita diferença entre a vida ali e os faroestes que via no Cine Ideal. Pessoas andavam armadas em público. Garoto, assisti a muitos tiroteios. Brigas de rua, bebedeiras, espancamentos. Uma manhã eu voltava da padaria e um sujeito, na minha frente, abriu a barriga de outro com peixeira. Sangue e intestinos pela calçada da Israel Pinheiro.

    Toda essa tensão existia também – e maior – no campo. Valadares tinha nome de governador mas era uma cidade de xerifes. Latifundiários que dominavam a região. Com suas milícias de jagunços. Mas descendo a Rio-Bahia ou ou navegando pelo Rio Doce vinham os migrantes, retirantes, ex-candangos, pra tentar a vida na cidade nova que surgia de promessas, mica, serrarias, dinheiro fácil-farto. E haviam os agricultores querendo preservar suas terrinhas que viravam pastos. Os últimos Krenaques mendigavam nas ruas chorando a morte das matas. A configuração oligárquica enfrentava – e violentamente – novos tempos. A efervescência de todo aquele Brasil em ebulição fervia na chapa quente ao redor do Ibituruna.

    O que resta de História e lembranças no país registra a saga das Ligas Camponesas organizadas por Francisco Julião no Nordeste como exemplo de conscientização e mobilização do povo na luta por terras e condições de vida. Quase nada se diz de organizações como o Sindicato de Camponeses no Vale do Rio Doce - incentivados inclusive por uma vinda do Julião em 1961 -  que estavam mudando a vida dos trabalhadores rurais e dos imigrantes valadarenses.

    De um lado, pistoleiros expulsando lavradores de suas terras. De outro, tentativas de invasões de terras abandonadas. Em 1964 esta luta iria chegar a resultados concretos com o anúncio da desapropriação da fazenda improdutiva da empresa Anglo.  Enquanto os latifundiários em pânico reforçavam os armamentos e contratavam mais jagunços. E a Igreja Católica com a Liga Democrática Feminina promovia passeatas diárias contra o demônio da subversão. E o jornal Combate dando voz aos sufocados. Pela reforma agrária.

    Eu tinha dez anos e não entendia a História assim. Para mim era como os filmes de cangaceiros que passavam no Pio XII. Nas historias e brincadeiras das crianças os personagens eram esses. O temido Capitão Pedro de chapéu, caçador de bandidos e comunistas. Meus heróis eram Lampião e Chicão. Francisco Raimundo, líder dos camponeses, era um sapateiro que virou pedra nas botas dos opressores. No folclore local tornou-se um possesso, comandando posseiros que invadiam tudo, saqueavam as casas, e ele tomava e dava aos pobres, robinhudi do Rio Doce. A molecada sussurava seu nome num misto de admiração e medo. As mães devotas chamavam: “Entra pra casa, menino, que o Chicão vai te pegar”.

    Tudo isso atingiu seu ápice num comício marcado para 31 de março. A tal Fazenda do Ministério seria entregue para um assentamento de lavradores. Ato simbólico: criada para ser uma fazenda-modelo, com o ensino da agricultura, funcionou na verdade fornecendo subsídios aos latifundiários. Um dia antes as milícias dos coronelões acabaram com a festa. Destruiram a sede do sindicato, atirando em quem resistisse. Entre um morto e inúmeros feridos, Chicao conseguiu fugir antes de ser linchado. Tentaram empastelar a redação do Combate. Ocuparam as ruas da cidade. Trancados em casa, nós meninos não brincamos na praça de faroeste ou cangaço por aqueles dias.

    Quando o Exército desceu de Minas para detonar o Golpe de 64 no Rio de Janeiro, Governador Valadares já tinha sido tomada por tropas conservadoras.  Chicão, camponeses, reformas, sonhos, esperanças – e o próprio jornal Combate – tinham sido postos fora de combate. Capitão Pedro virou herói por ter moralizado a bandidagem na cidade que foi crescendo. Coronel Altino virou aeroporto. Valadarense virou sinônimo de quem deixa um lugar sem perspectivas buscando a vida no exterior. O Combate virou memória, como nas lembranças de uma criança que – já apaixonada pelo jornalismo – comprava o jornal escondido e se impressionava com as enormes manchetes em vermelho e com as lutas ali narradas.

    Ricky Goodwin

    domingo, março 30, 2014

    Riocentro: documentos revelam que Figueiredo encobriu atentado

    • Chefe do SNI informou o presidente sobre o plano um mês antes

    • Figueiredo premiou os militares envolvidos com a impunidade

    
Bomba foi detonada dentro do Puma no Riocentro, aa noite de 30 de abril de 1981
Foto: Anibal Philot / Anibal Philot/ Arquivo O Globo

    Eles sabiam: o presidente João Batista Figueiredo e o general Danilo Venturini, chefe do Gabinete Militar da Presidência, foram informados com mais de um mês de antecedência que o Destacamento de Operações de Informações (DOI) do 1º Exército, no Rio, preparava um atentado terrorista no Riocentro, em 1981.

    O chefe do Serviço Nacional de Informações, Otávio Medeiros, chegou a indicar até a fonte — Newton Cruz, o chefe da Agência Central do SNI.

    Eles nada fizeram: um mês depois, na noite de quinta-feira 30 de abril de 1981, duas bombas explodiram em torno do pavilhão, enquanto Elba Ramalho cantava “Banquete de Signos” para milhares de pessoas.
    leia mais na reportagem de José Casado


    Riocentro: documentos revelam que Figueiredo encobriu atentado - Jornal O Globo:

    Da série Ela fez por onde...



    QUINHO 
    (Belo Horizonte, MG) 
     
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    Organizadora do protesto ‘Não mereço ser estuprada’ é ameaçada de estupro


     Organizadora do protesto ‘Não mereço ser estuprada’ é ameaçada de estupro Foto: Reprodução


     

     "Se as ameaças violentas vieram dos homens, o público feminino foi responsável por grande parte das ofensas e reprimendas publicadas.

    — As mulheres diziam: Espero que você seja estuprada, você não tem intelecto. Foram muitas mensagens raivosas de mulher — contou a jornalista e escritora Nana Queiroz, criadora da página."


    leia materia de Leticia Fernandes 
    Organizadora do protesto ‘Não mereço ser estuprada’ é ameaçada de estupro - Jornal O Globo:

    Esta historia esquisita continua mal contada

      

      Caso Pesseghini ainda não foi concluído / Reprodução/Facebook 
     
    Novas revelações colocam em dúvida a versão do caso Pesseghini na qual Marcelo teria matado os pais, a vó e a tia-avó e, logo depois, se suicidado.

    leia mais
    Pesseghini: testemunha mentiu sobre churrasco | Cidades | band.com.br - Band.com.br

    O encoxamento tá um problema sério (1)


    (Vila Velha, ES)
     
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    pela cochlea: Eddie Purrell - " The Spoiler " (Donald Dunn & Booker T) 1966



    You know my father was a lover
    He could take a girl from anyone
    And he taught all the tricks of the trade
    To his only son (that's me, y'all)

    Militar revela à Comissão Estadual da Verdade que corpos foram mutilados e jogados na água em Petrópolis



     
Casa da morte em Petrópolis
Foto: Custódio Coimbra / O Globo

    "Desaparecimentos de corpos

    “Jamais se enterra um cara que você matou. Se matar um cara, não enterro. Há outra solução para mandar ele embora. Se jogar no rio, por exemplo, corre. Como ali, saindo de Petrópolis, onde tem uma porção de pontes, perto de Itaipava. Não (jogar) com muita pedra. O peso (do saco) tem que ser proporcional ao peso do adversário, para que ele não afunde, nem suba. Por isso, não acredito que, em sã consciência, alguém ainda pense em achar um corpo.”

    A técnica

    “É um estudo de anatomia. Todo mundo que mergulha na água, fica na água, quando morre tende a subir. Incha e enche de gás. Então, de qualquer maneira, você tem que abrir a barriga, quer queira, quer não. É o primeiro princípio. Depois, o resto, é mais fácil. Vai inteiro. Eu gosto de decapitar, mas é bandido aqui (Baixada).”

    Inês Etienne, a sobrevivente

    “Foi decretada a morte dela, mas com fins políticos. Tinha que ser um membro do gabinete do ministro do Exército a fazer, matá-la, para eles — os próprios caras que tiveram a ideia —, tornarem isto público, o ministro cair e subir outro general de Exército que levaria um time todo grande a ser general.”

    leia mais - se aguentar - na reportagem de Chico Otavio :

    Vítimas da Casa da Morte foram jogadas dentro de rio, diz coronel - Jornal O Globo:

    Desapropriação 'salva' bar de 127 anos no Rio - brasil - geral - Estadão


    Bar Luiz, um dos mais tradicionais da cidade, fundado em 1887 - Fábio Motta/Estadão

     "RIO - A prefeitura do Rio vai desapropriar o Bar Luiz, um dos mais tradicionais da cidade, fundado em 1887, para evitar seu despejo. O bar fica em um imóvel que em 2012 foi comprado pelo fundo de investimento imobiliário Opportunity, assim como outros 17 sobrados da Rua da Carioca, no centro. 

    Despejados. Na semana passada, a loja de instrumentos A Guitarra de Prata, que funcionava havia 127 anos na rua, foi despejada, também por discordâncias sobre aluguel. A Guitarra teve clientes como Noel Rosa, Pixinguinha, Dorival Caymmi e Paulinho da Viola, e foi pioneira na venda de gramofones no Rio. Dias depois do fechamento, outra loja de instrumentos, a vizinha Acústica Perfeita, também encerrou suas atividades. "

     leia reportagem de ROBERTA PENNAFORT
    Desapropriação 'salva' bar de 127 anos no Rio - brasil - geral - Estadão

    O mal que há em Malhães





     
    (Curitiba, PR)

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    A medida de quão pouco evoluimos...


    De MARIANO:



    Ipanema, 2014. Policial confere se as moças estão vestidas 
    de acordo com as pesquisas de moralidade dos cariocas.

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    Ela estava pedindo -| Ruth de Aquino

    "Quinhentas e vinte e sete mil mulheres, adolescentes e crianças são estupradas por ano no Brasil. Isso significa que, a cada dia, ocorrem 1.443 estupros de seres do sexo feminino. São 60 estupros por hora. Um estupro por minuto. Não sei quanto tempo você leva para ler esta coluna. Marque no relógio e, no ponto final, saberá quantas mulheres, adolescentes e crianças terão sido atacadas sexualmente enquanto você pensa se faz parte dos 65% de brasileiros que culpam a vítima."

    leia coluna de Ruth de Aquino :
    Ela estava pedindo - ÉPOCA | Ruth de Aquino:

    sábado, março 29, 2014

    pela cochlea: Billie Holiday - All or nothing at all



    Don't you smile or I'll be lost beyond recall
    The kiss in your eyes, the touch of your hand makes me weak
    And my heart, it may grow very dizzy and fall
    And if I fell, fell under the spell of your call
    Don't you know I would be caught in the undertow?

    Mas Criméia, hein Putin (1)



    MIGUEL
    (Recife - PE) 
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    Opportunistas


    O Banco Opportunity perdeu a Oportunidade
    de fazer um marketing cultural para o público carioca
    preservando os antigos estabelecimentos que são seus inquilinos e patrimônio historico da cidade do Rio.

    ps - se bem que desconfio que queiram mesmo desalojar todos dali para construir algo moderno e fantasioso que vá render fábulas para aqueles envolvidos...


    ..

    A Censura era ‘rotineira e tediosa’


     
Delegado da polícia federal aposentado, Geová Lemos Cavalcante hoje se dedica ao estudo da Igreja Católica, em Fortaleza (CE)
Foto: Arquivo pessoal

     RIO - Por quase dois anos — entre maio de 1970 e novembro de 1971 — o delegado de polícia Geová Lemos Cavalcante, hoje com 71 anos de idade e aposentado, era dono da última palavra dentro do Departamento de Censura e Diversões Públicas (DCDP), em Brasília. Era ele quem, do 4º andar do edifício-sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), espalhava o medo entre os produtores culturais e artistas, ao avaliar, classificar e muitas vezes vetar peças de teatro, filmes, músicas e telenovelas. Foi dele, por exemplo, o veto a “Como era gostoso o meu francês” (1973), de Luiz Carlos Barreto. 

    Nesta entrevista, Cavalcante narra com detalhes o dia a dia da Censura, diz que a pressão vinha de todos os lados, e afirma que atividade da censura era “rotineira e tediosa, sem qualquer envolvimento emocional”. Sob seu comando trabalharam 30 técnicos, entre eles muitas esposas de diplomatas.

    leia entrevista para CRISTINA TARDÁGUILA
    A Censura era ‘rotineira e tediosa’ - Jornal O Globo

    Rio ocupa favelas para entrada de tropas federais




    (Vila Velha, ES)
     
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    Biblioteca no Rio é inaugurada com mostra sobre Vinicius de Moraes



    "Essa será a quarta das bibliotecas parques do Rio, criadas para serem espaços de convivência ricos em experiências culturais múltiplas. A inspiração vem das cidades de Medellín e Bogotá, na Colômbia, onde a oferta do serviço foi um aliado no combate à violência em áreas pobres.

    Desde seu fechamento, em 2008, até aqui, foram variados os motivos do atraso nas obras: da necessidade de desapropriação de cinco terrenos nos fundos do prédio, para a construção de um anexo, à paralisação dos trabalhos com a descoberta de um sítio arqueológico, um cemitério de escravos datado do século 18."

    leia mais
    Biblioteca no Rio é inaugurada com mostra sobre Vinicius de Moraes - cultura - variedades - Estadão

    O arrastão - José Miguel Wisnik

    "Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos, como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros, é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto, pelo asfalto do Rio. Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais. Todas as vozes terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que está acostumado a existir na sombra."

    leia mais:
    O arrastão - Reproduzido do Globo, 22/3/2014; intertítulo do OI | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

    sexta-feira, março 28, 2014

    pela cochlea: tUnE-yArDs - Water Fountain (4AD)



    no water in the water fountain. no side on the sidewalk. if you say old Molly hare, whatcha doin’ there? nothing much to do when you’re going nowhere WOOHAW! WOOHAW! Gotcha. we’re gonna get the water from your house your house.

    The Madness of Matthew Weiner


     


    Whatever happens to Draper will take place against the backdrop of an era Weiner clearly sees as disappointing, in which hopes are deflated, various hypocrisies are laid bare, and cynicism eventually reasserts itself. “The chickens are coming home to roost,” he says. “The revolution happens, and is defeated,” in 1968. “There is cultural change, but the tanks roll into Prague, the students go back to school.” All of that leads to the era Weiner witnessed as the child of a liberal father in the 1980s, by which time the activists of the ’60s had flipped and become the “greediest—can I say motherfuckers in The Atlantic?” When he talks about individual characters, Weiner is a gentle creator, reserving judgment about their sins. But when he talks about society at large, he is a god of vengeance, and doesn’t hesitate to condemn. “I was 18 years old, watching the world being run by a bunch of hypocrites, is what it was. And at the same time, they were telling us how they had invented sex, how great it was to do all those drugs, they had no responsibilities, they really believed in stuff, they were super-individuals. Then along comes this incredibly repressive, selfish, racist, money-grubbing …”

    read article by HANNA ROSIN  :

    The Madness of Matthew Weiner - Hanna Rosin - The Atlantic

    illustration: JOHN CUNEO 

    Agronegócio já quer mudar o Código Florestal




    (São Paulo, SP)
     
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    Brasil, um país de merda




    ...... 112º lugar em saneamento básico ......

    Almanaque destrincha acontecimentos que marcaram o ano de 1964 - Jornal O Globo

     

     Entre os fatos estão a Guerra Fria, o Brasil enfrentando o golpe militar e os Beatles se consolidando nos EUA


     Filmes e artistas que se destacaram em 1964 Foto: Divulgação

    "E eu queria sobretudo contar a história das pessoas comuns. Me interessa a forma como elas lidavam com falta de luz, que programas viam na televisão. Porque no fim das contas são essas pessoas que vão tocar a continuidade da História. Quis manter todos esses triviais variados, checar preços dos alimentos, previsão do tempo, para dar essa ideia de como as pessoas estavam vivendo enquanto os poderosos faziam seus jogos de xadrez."

    leia materia de LEONARDO LICHOTE sobre lançamento de ANA MARIA BAHIANA

    Almanaque destrincha acontecimentos que marcaram o ano de 1964 - Jornal O Globo

    quinta-feira, março 27, 2014

    Charge da Pesada




    (Rio de Janeiro, RJ)
     
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    pela cochlea: Dirty Projectors - About to Die



    If a search has been long and futile and brutal
    And if you squint trying to recollect the bosom of your grown love
    You reach out and into the absence and gasping
    The vastness grabs you like an alien embrace
    Your face to its face
    No end and neither beginning you're spinning
    You're breathless orbiting a dark and hateful star an evil world

    Where would I ever be without you?
    How could I hope to seize the tablet of values and redact it?
    Foolish, I know but I'm about to die

    quarta-feira, março 26, 2014

    Ê cantareira - vou aprender a remar


    foto de HUDSON PONTES


    De SANTIAGO:

    Jair Bolsonaro, diz que viu com seus próprios olhos (que a terra há de comer), na década de 70, uma mulher de 19 anos grávida, torturando três pobres generais indefesos !!!!!!!
    Ele disse que dá o coronel Brilhante Ustra e o general Médici como testemunhas !!!!

    ..

    Hiper-Surrealismo : Ron Mueck no Rio



    (Rio de Janeiro, RJ)

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    “O fantasma daquele horror todo nunca se foi”, diz Aldir Blanc sobre a reedição da “Marcha da Família”






    "Não estamos 'revivendo' nada, porque o fantasma de todo aquele horror nunca se foi. Ninguém foi julgado ou condenado por tortura e assassinato político. Um palhaço apareceu, durante a construção do estátua de João Cândido, na Praça XV (Rio de Janeiro), e ameaçou: 'Se essa merda apontar para o Colégio Naval, a gente volta aqui e explode tudo'. Esses criminosos estão por aí, foram promovidos”, pontua. "

    "O deputado Rosconaro (Jair Bolsonaro – sic) declarou que 'nosso mal foi torturar demais e matar de menos'. É nesse pântano que vivemos. Gorilas com próstatas do tamanho de melões se reúnem no Clube do Bolinha para comemorar o golpe. Hoje mesmo, um ex-coronel admitiu que os presos da Casa da Morte, em Petrópolis, eram mortos, despedaçados e davam sumiço nos restos em um rio da região serrana…”, lembra o compositor."

    leia a entrevista de Aldir para Rodrigo Rodrigues 
     
    “O fantasma daquele horror todo nunca se foi”, diz Aldir Blanc sobre a reedição da “Marcha da Família” | Bob Fernandes

    Confira os trabalhos do ilustrador Roger Mello

     Para quem gostou da ilustração-colagem criada por ROGER MELLO, que publiquei ontem aqui seguem outras ilustras.



    Confira os trabalhos do ilustrador Roger Mello - Galeria - O POVO Online

    Mergulhadores do Brasil!




     
    (Belo Horizonte, MG)


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    terça-feira, março 25, 2014

    pela cochlea: Woody Guthrie - Jackhammer Blues

    A GUERRA DO RIO: PACIFICAÇÃO EM XEQUE



     
    Lançadas como salvação das favelas tomadas pelo crime em 2008, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão sendo rediscutidas no Rio de Janeiro. Os recentes ataques de criminosos contra as UPPs lançaram a dúvida se elas deixaram de cumprir o papel para o qual foram criadas – promover a aproximação entre a polícia e as comunidades –, em um levante de tal proporção que a Força Nacional de Segurança Pública deve ser enviada à cidade

    Ignacio Cano, pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lav-Uerj), afirma que sempre houve ataques contra as UPPs, agora eles estão mais intensos e concentrados em algumas regiões. Ele acredita que há uma crise no modelo, que precisava ter passado por uma reavaliação programada, mas isso nunca ocorreu.

    Cano cita alguns problemas internos, como um consenso entre policiais de que trabalhar nas UPPs é um serviço de PM de “segunda divisão”. Outro fator é a localização das UPPs, que não ficam nas áreas com maiores índices de violência, como a Zona Oeste e a Baixada, e sim para garantir a segurança em pontos turísticos como a orla, a Zona Sul, o Centro e as proximidades de aeroportos.

    Para Marcos Rolim, jornalista, mestre em sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em segurança, o sistema de UPPs é positivo. Porém argumenta que o problema é a polícia fluminense, repleta de servidores corruptos e envolvidos em milícias tão letais às comunidades dos morros como os traficantes.

    – A polícia tradicional do Rio é muito corrupta, muito violenta, cheia de vícios. Tentaram separar esses policiais das UPPs e estabelecer essa secção. Só que essa tentativa fracassa porque esses policiais acabam entrando em contato com o resto da polícia. E, a partir daí, acabam fazendo o que os outros policiais sabem fazer, que é prender pessoas, bater, torturar.

    leia mais na matéria de André Mags
    A GUERRA DO RIO: PACIFICAÇÃO EM XEQUE

    Tablets sem memória esquentam




    (Belo Horizonte, MG)
      
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    ROGER MELLO - Premio Hans Christian Anderson de Ilustração !!

    Crime de Madureira lembra Cavalos Corredores e expõe batalhão da polícia com histórico de violência-


     
Os PMs envolvidos no caso de Cláudia Ferreira: eles são do 9º BPM, conhecido pela truculência, e já foram soltos pela Justiça
Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo (19-3-2014)

    Dois dos três acusados acumulam autos de resistência, assim como PMs condenados pela chacina de Vigário Geral, em 1993

    "— Posso explicar por que o 9º é o mais agressivo. Na minha época, era o recordista de mortes de PMs em serviço. Quem morre mais mata mais também — diz Larangeira. "


    leia a reportagem de Gustavo Goulart Crime de Madureira expõe batalhão da polícia com histórico de violência - Jornal O Globo

    (foto Marcelo Carnaval) 

    Dilma se reune com o PMDB


    (Curitiba, PR)
     
     

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    segunda-feira, março 24, 2014

    pela cochlea: Walzer für Niemand - Sophie Hunger



    Nobody comes in and sits himself down
    Foot on the table, chin in his hand
    Nobody hungrily eats my breakfast menu;
    Nobody always comes by too early.

    Nobody, I have presents for you.

    Charge refinada





    (São Paulo, SP)


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    domingo, março 23, 2014

    Lei restringe atuação de artistas de rua em São Paulo





     Há três anos tocando na rua, o músico Tim Max, 57, afirma que, em vez de limitações, os artistas deveriam ter mais apoio do poder público. "Em Londres, os artistas ganham lanche e ainda podem tocar no metrô", diz.

     leia mais
    Lei restringe atuação de artistas de rua em São Paulo - 22/03/2014 - Cotidiano - Folha de S.Paulo

    foto Davi Ribeiro


    Entrevista com o Coronel Ustra



    (Júlio Cordeiro/Agencia RBS)

    "Nesta entrevista, Ustra admite, pela primeira vez publicamente, que "excessos" podem ter sido cometidos. Ele ainda assume que usava o codinome de Doutor Tibiriçá e que também participava dos interrogatórios de militantes presos pelo regime. O militar demonstra convicção ao defender ter cumprido sua missão, evitando, assim, que o comunismo fosse implantado no Brasil."

    leia e assista à entrevista feita por CLEIDE PEREIRA

    Entrevista com o Coronel Ustra - Zero Hora

    sábado, março 22, 2014

    DIA DA ÁGUA


    (Belém, PA)
     
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    pela cochlea: Bert Jansch - Nicola (1967)

    49 Hoaxes People Actually Believed | Mental Floss

     
     In this week's video, John Green looks at 49 hoaxes—alien autopsies! Fairy bones! Left-handed Whoppers! and more!—that people actually believed.

    watch it here:

    49 Hoaxes People Actually Believed | Mental Floss
    Mental Floss

    Imprensa norte-americana serviu às elites na crise de 2008


    "Por parcialidade, arrogância, falta de visão e de investimentos, a mídia nos EUA falhou: não alertou o público sobre a construção da crise que explodiu em 2008 e que ainda reverbera no mundo. O noticiário se contentou em ouvir versões róseas de executivos financeiros, não investigou a realidade e deixou seus leitores sem informação relevante.

    Vicejou um tipo deslumbrado de jornalismo de economia, calcado em fontes oficiais empresariais, reproduzindo as informações edulcoradas de interesse de uma elite, com tonalidade ingênua e acrítica. As investigações abrangentes, preocupadas com público em geral e com busca de dados alternativos, foram deixadas de lado.  "

    leia matéria de ELEONORA DE LUCENA:

    Imprensa norte-americana serviu às elites na crise de 2008 - 22/03/2014 - Mercado - Folha de S.Paulo

    Um novo tipo de zombie walk

    Watch These Straight People Answer A Question Gay People Have Been Asked For Years


    Watching these straight people react to being asked a question that gay people have been asked forever is pretty delightful. If only more people were this empathetic and understanding...

    Watch These Straight People Answer A Question Gay People Have Been Asked For Years

    Marchas da Família

    Porque há tantas marchas mais legais a fazer... 



     acompanhe outras marchas
    Marchas da Família


    Do Celso Sabadin
Uma marcha 100% Nacional 
     

    Dilma tentando domar o PMDB




    (Novo Hamburgo - RS) 
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    pela cochlea|: Miguel ft. Wale - Bennie And The Jets (Bernie Taupin - Elton John)



    She's got electric boots a mohair suit
    You know I read it in a magazine

    Atentado no Riocentro: artistas seriam mortos durante show


    É isso que esse pessoal quer trazer de volta?

     
     
Apresentação dos resultados do primeiro Inquérito Policial Militar, de 1981, que concluiu que o sargento Rosário e o capitão Wilson Machado foram vítimas e não autores do atentado no Riocentro
Foto: 30/06/1981 / Anibal Philot

    "Gravações de depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, apresentadas ontem pelo "Fantástico" da Rede Globo, e parte de uma investigação revelada com exclusividade semana passada pelo GLOBO, revelam que mais duas bombas deveriam ter explodido no Rio-centro na noite de 30 de abril de 1981, simultaneamente à que foi detonada num carro no estacionamento, matando um militar e ferindo outro. Uma das bombas explodiria no palco, onde se apresentavam artistas durante um show em comemoração ao Dia do Trabalho. A morte de artistas provocaria comoção.

    A outra bomba deveria ter explodido na casa de força do Rio-centro, para que a energia elétrica fosse cortada e a falta de luz provocasse pânico nas cerca de 20 mil pessoas que assistiam ao show. As afirmações foram feitas pelo ex-delegado de polícia Cláudio Guerra, que foi até o local no dia do atentado para prender pessoas falsamente ligadas ao atentado."

     leiamais
    Atentado no Riocentro: artistas seriam mortos durante show | Notícias JusBrasil

    Deus tá fora!






    (Vila Velha, ES)
     
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    na favela morro é verbo



    ALLAN DIAS CASTRO

    20 Things You Didn’t Know About Dr. Seuss



    cat

    Thanks to his love of language, Geisel is usually credited with inventing the word “nerd.” It appeared in his 1950 book, If I Ran the Zoo. However, it wasn’t popularized as a slang term until the 1960s.

    Geisel found it tiresome and difficult to answer the question: “Where do your ideas come from?” He responded in a very Seussian way: “I get all my ideas in Switzerland near the Forka Pass. There is a little town called Gletch, and two thousand feet up above Gletch there is a smaller hamlet called Über Gletch. I go there on the fourth of August every summer to get my cuckoo clock fixed. While the cuckoo is in the hospital, I wander around and talk to the people in the streets. They are very strange people, and I get my ideas from them.”

    read more by ALISON NASTASI

    20 Things You Didn’t Know About Dr. Seuss – Flavorwire


    seuss2

    sexta-feira, março 21, 2014

    Marcha da Familia com Adeus e a Impropriedade





    (Belo Horizonte, MG)
      
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    quinta-feira, março 20, 2014

    Superman With a GoPro

    Lucius Shepard: acclaimed science fiction writer dies in Portland at 66



    lucius shepard.jpg

    "His writing was an unusual blend of science fiction, magic realism and vivid descriptiveness that attracted a hardcore that followed him through a dozen publishers and a sporadic output that included more than 20 books"

    ""Few teenage nomads have managed it with such flair. Shepard's resume includes bouncing rowdy Spaniards from nightclubs, packing smokes at a German cigarette factory, pushing paper for an insurance firm, working the black market of Cairo's bazaars and kicking around with a rock band in Detroit.""

    read the article by JEFF BAKER 

    Lucius Shepard: acclaimed science fiction writer dies in Portland at 66 | OregonLive.com


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