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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, junho 30, 2007

    18º Salao Carioca de Humor: Galeria Virtual



    DÁLCIO MACHADO
    (Campinas - SP)
    "Frida"
    Caricatura : Menção Honrosa



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    quinta-feira, junho 28, 2007

    Lançamento hoje



    Leia aqui sobre o que se trata

    .

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    Palavras: Rubem Alves

    Sou antropófago. Devoro livros. Quem me ensinou foi Murilo Mendes: livros são feitos com a carne e o sangue dos que os escreveram. Os hábitos de antropófago determinam a maneira como escolho livros. Só leio livros escritos com sangue. Depois que os devoro, deixam de pertencer ao autor. São meus porque circulam na minha carne e no meu sangue.

    - Rubem Alves

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    quarta-feira, junho 27, 2007

    Charges Canalheiras



    DÁLCIO
    Campinas





    ADÃO
    Rio de Janeiro




    LEONARDO
    Rio de Janeiro



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    No mínimo, no mínimo...

    Dias tristes enquanto vai se aproximando o fim do site coletivo No Mínimo

    Colunistas vão se despedindo e já vou sentindo suas faltas
    Sete anos de convivência diária e informativo com NO, depois Mínimo, e... e agora o que?

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    Enquanto isso, na política de lá...

    Que as eleições nos EUA são um espetáculo de mídia todo mundo sabe.
    Que são os megagrupos economicos que influem na política a americana, todo mundo sabe.

    Mas tudo isso ficará mais explícito e intenso agora que a Suprema Corte americana liberou a veiculação de anúncios de empresas nas campanhas eleitorais.
    Ou seja, quem tiver mais grana forrando sua candidatura poderá tascar mais tempo na TV, e, claro, passando a mensagem que quiser em prol de seus produtos.

    Clássicos do Chico nos Traços dos Cartunistas




    clique na reportagem para ver se consegue ler os textos
    o restante da matéria da Folha de São Paulo
    está aqui

    ps - amanha, quinta dia 28, é o lançamento do livro no Rio de Janeiro.
    Livraria Saraiva, Rio Sul, terceiro andar, à partir das 19 horas.
    Ziraldo, Chico Anysio e mais de vinte caricaturistas que participaram do projeto estarão lá.

    .

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    Palavras: Darwin

    É bem terrível ouvir sobre os crimes horrendos que são cometidos diariamente e que não são punidos - Por maior que seja a acusação contra um homem rico, é certo que em pouco tempo estará livre - Todos aqui podem ser subornados.

    - Charles Darwin
    escrevendo sobre o Brasil
    em 1832

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    terça-feira, junho 26, 2007

    Charges que decolaram (ao contrário dos aviões)




    DALCIO
    Campinas




    DALCIO MACHADO
    Campinas




    FERNANDES
    São Paulo




    LEONARDO
    Rio de Janeiro




    CLAURO
    Presidente Prudente


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    Meu mais recente projeto

    finalmente está sendo publicado, depois de dois anos nisso...

    Conforme deu na Ilustrada, Folha de São Paulo:



    Criações de Chico Anysio ganham livro ilustrado

    "É Mentira, Chico?", organizado por Ziraldo, traz tipos clássicos do humorista

    Cada um dos personagens catalogados ganhou uma biografia própria, um texto com uma cena humorística e pelo menos uma caricatura

    MARCO AURÉLIO CANÔNICO
    DA REPORTAGEM LOCAL

    Com 76 anos de idade e mais de 60 de carreira, Chico Anysio se deu conta de que sua imensa galeria de personagens vivia no imaginário popular, mas não estava catalogada em um meio duradouro como o livro.

    Para resolver esse problema, se juntou a Ziraldo -na verdade, foi pressionado por ele, que acalentava o projeto há anos- e criou uma enciclopédia ilustrada de suas principais criações, o livro "É Mentira, Chico?".

    Recém-lançada por um selo da editora Resultado, a obra é um passeio por 77 personagens clássicos do humor brasileiro, retratados por 40 dos principais cartunistas do país.
    "Esse livro é a comprovação de que eu trabalhei muito", diz Chico. "Esse país cresceu me vendo", completa, sem modéstia e, possivelmente, sem equívoco.

    O título é uma referência à frase marcante do personagem Pantaleão, que aparece na capa caricaturado por Ziraldo -uma repetição da capa do livro "É Mentira, Terta?", de 1973.
    Cada uma das criações catalogadas no livro ganhou uma biografia própria, um texto com uma cena humorística e pelo menos uma caricatura. "Se o Chico morrer, morrem cem personagens com ele, porque a TV não eterniza nada. Vivemos 50 anos com aqueles tipos e eles iam sumir", diz Ziraldo, que escreveu uma introdução e desenhou, além do Pantaleão, o Professor Raymundo.

    Bordões
    Os que acompanharam pelo menos parte das quase quatro décadas de Chico na TV vão lembrar dos bordões clássicos.

    Tipos variados como Bento Carneiro, o vampiro brasileiro ("Minha vingança sará malígrina"), Nazareno ("Ca-la-da!") ou Jovem ("Pô, mãe, eu sou jovem") são tão memoráveis que os trejeitos e as entonações de Chico vêm à mente a partir da leitura dos textos.

    Os 77 tipos registrados no livro são os que o humorista conseguiu guardar -na memória ou em arquivo- entre os mais de 200 que afirma ter criado. Cá estão o galã Alberto Roberto, o corrupto Justo Veríssimo, o gay Haroldo, a apresentadora Neyde Taubaté e o favorito do humorista, o Professor Raymundo Nonato.

    Chico diz ter orgulho especial do mestre da "Escolinha do Professor Raymundo" por ter sido quem abriu as portas do rádio e da TV não apenas para ele, mas para gerações de humoristas. "Zé Trindade, Costinha, Mussum, Zilda Cardoso... a "Escolinha" era a maior empregadora desse país."

    Cartunistas
    "É Mentira, Chico?" também funciona como um "portfolio da caricatura brasileira atual", como define Ricky Goodwin, curador do livro e responsável por selecionar, com Ziraldo, os artistas que ilustrariam a obra.

    "Procurei escolher buscando variedade geográfica, de estilos e também cronológica, desde artistas consagrados até revelações novíssimas", diz Goodwin.

    E assim há desenhos de Lan, Aroeira, Ique, dos irmãos Caruso, Cárcamo, Loredano. Segundo o curador, a seleção de quem ia desenhar que personagem foi feita por sorteio e houve a decisão de doar todos os direitos autorais resultantes das vendas do livro para o Retiro dos Artistas.

    "Só conseguimos fazer o trabalho pelo amor que as pessoas sentem pelo Chico Anysio e o respeito que têm pelo Ziraldo, porque todo mundo trabalhou de graça", diz Goodwin.


    É MENTIRA, CHICO?
    Projeto Editorial:
    Ziraldo
    Curadoria: Ricky Goodwin
    Editora: Resultado
    Quanto: R$ 79 (192 págs.)

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    segunda-feira, junho 25, 2007

    Charges que não estão no dicionário



    BENETT
    Curitiba




    BENETT
    Curitiba


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    Vistos na Semana

    Via IRIS:

    Zodiac (David Fincher, EUA, 2007)
    Les Âmes Grisés (Yves Angelo, França, 2005)
    Perdida (Fernando Rivera, México 1950
    Butterfield 8 (Daniel Mann, EUA, 1960)
    Alice doesn´t live here anymore (Scorcese, EUA, 1974)
    A Grande Família (dir Mauricio Farias, rot Guel Arraes e Claudio Paiva, Brasil, 2007)
    El Laberinto del Fauno (Guillermo del Toro, Esp, 2006)
    A Pedra do Reino (Luiz Fernando Carvalho, Brasil, 2007)
    Sweeney Todd (Dave Moore, Ing, 2006)
    Dog Day Afternoon (Sidney Lumet, EUA. 1975


    Pedra do Reino já foi comentado neste blog0news
    mas por outro lado me diverti muito com o filme do seriado Grande Família
    um exemplo de bom acasalamento entre TV e cinema, com bons roteiro e interpretações.

    O Labirinto do Fauno talvez tenha sido o melhor filme de 2006, revisto agora. E Zodiaco é uma mudança de tom o Fincher de Seven e Clube da Luta numa história jornalística-criminal sobre obsessões. Sweeney nao é o próximo filme de Tim Burton mas uma versão inglesa sobre um barbeiro precursor dos serial killers encarnado ótimamente por Ray Winstone. (Burton filma agora a mesma história).

    E continuo vendo muitos filmes passados.
    E Perdida é uma pérola trash mexicana, dramalhão liderado por péssima atriz e ainda pior dançarina (num estilo Carmen Miranda cucaracha). Vi o filme pela participação de Miltinho e os Anjos do Inferno (alguns deles acompanharam a Carmen Miranda de verdade, mais tarde, no Bando da Lua).


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    É Eça aí

    Quando li que Marcatti seria o artista a registrar a adaptação para os quadrinhos do clássico "A Relíquia", de Eça de Queiroz, considerei isto uma combinação insólita.

    Marcatti é nosso iconoclasta escatológico, Eça escritor antigo e profundamente portugues.
    O universo da sacanagem e o universo da religião.
    Além disto o traço cartoony e personagens arredondados marcattianos não se assemelham a um imaginário de romance naturalista e descritivo como o de Eça.

    Mas deu liga. Os dois, a seu modo, contestadores. Observadores dos homens.
    Já saiu há umas semanas pela Conrad e é uma leitura interessante.
    E como é bom ver de novo Marcatti publicado.



    Leia mais (e veja trechos do livro) aqui

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    Circo Poeira

    Uma equipe mambembe (seleção brasileira!) num torneio mambembe (copa américa).
    Instalada em hotéis mambembes, em reformas, com máquinas barulhentas a triturar concretos,
    treinando em campos mambembes, esburacados, de grama esfolada.

    E há quem se revolte por craques como Kaká & Ronaldinho e nem tão craques como Zé Roberto não terem querido embarcar nessa roubada.

    Nem Galvão Bueno - que tanto esbravejou contra essa "falta de patriotismo" - e sua equipe quiseram ir nessa roubada.

    Roubada que vai subtraindo o já pouco apego da torcida para com sua representação nacional.

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    Palavras; Regina Spektor

    Continuamos enterrando os nossos mortos
    Continuamos plantando seus ossos no solo
    Mas eles não crescem
    O sol não ajuda
    A chuva não ajuda
    E tudo o que temos são
    grandes colheitas de nomes e datas.

    - Regina Spektor
    "Lacrimosa"


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    domingo, junho 24, 2007

    18º Salao Carioca de Humor: Galeria Virtual



    LEITE
    (Montes Claros - MG)
    "Hugo Chávez"
    Caricatura Finalista



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    sexta-feira, junho 22, 2007

    Charge: Renan não larga o osso



    DALCIO MACHADO
    Campinas


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    Fazendo um Roquette

    Não ouço mais rádio. (Rádio normal, rádios pela internet rolam o tempo todo pelas caixas amplificadas do computador).

    Ana ainda ouve a MEC FM, música classica predominantemente sinfônica, insossa - havia bons programas antes que escassearam.

    Por isso uma luz no dial é motivo de alegria sonora.
    A dica é a renovação na estatal Roquette Pinto (94.1 nas FMs do Rio).
    A direção musical está a cargo de Artur da Távola
    com assessoria e pitaco de músicas como Nelson Sargento, Tibério Gaspar, Henrique Cazes Dicró, Pery Ribeiro e João Roberto Kelly.

    Ontem foi aniversário de Nelson Gonçalves e a rádio tocou por horas músicas gravadas pelo Metralha.
    Enquanto escrevo este link rola um programa Samba de Raiz
    acabaram de desfilar Jovelina Pérola Negra e Ivone Lara
    e agora toca Xangô da Mangueira versejando sobre o ótimo "Moro na Roça, Iaiá".

    O slogan da programação é
    "A música que a mídia esconde de você".

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    Rusga & Rabujo



    ANGELI
    "Chiclete com Banana"


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    (o blogger sobe as imagens num tamanho padrão)


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    Palavras


    O Iraque é uma armadilha da qual será difícil escapar com dignidade e honra.
    Sonegaram informações do povo ingles para que este caisse nessa armadilha.

    As coisas estão muito piores do que nos dizem, nossa administração mais sangrenta e ineficiente do que é de conhecimento do público.

    Hoje não estamos longe de um desastre.

    - T. E. Lawrence, em 1920.

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    quinta-feira, junho 21, 2007

    18º Salao Carioca de Humor: Galeria Virtual



    ZURCK
    (Rio de Janeiro - RJ)
    "Compay Segundo"
    Caricatura - Menção Honrosa



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    Ainda o Luiz Fernando Carvalho...

    Um amigo desmarcou um encontro comigo dizendo ao telefone:
    "Não vou poder ir, não tô saindo de casa hoje...
    me foi introduzido uma narrativa do descontrole."

    "?!"

    "É que eu tô de caganeira..."

    .


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    quarta-feira, junho 20, 2007

    Relaxando & gozando



    HUMBERTO
    Recife




    AMORIM
    Rio de Janeiro




    JOAO BOSCO
    Belém






    AMARILDO
    Vitoria


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    Passarinho que come pedra do reino sabe o LFC que tem

    A crítica do MAG na Folha reafirma algo do que escrevi aqui na minha percepção da adaptação de "Pedra do Reino" para TV e acrescenta outros pontos com os quais concordo, portanto transcrevo aqui o texto:

    Revolução" para afugentar as massas
    MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
    EDITOR DA ILUSTRADA

    É bom que a Globo, em sua estratégia de produção de teledramaturgia, firme um espaço para séries mais elaboradas, que contribuam para ampliar e elevar o repertório da televisão -e, quem sabe, venham, enfim, a conquistar um cobiçado Emmy para a emissora, além de ajudá-la a reforçar sua imagem de defensora da cultura brasileira.

    "A Pedra do Reino" foi a mais recente incursão nesse sentido. Bem cuidada, apresentou esmero formal de impressionar o júri, e o resultado parece ter correspondido à proposta do diretor.

    Proposta, a meu ver, já de início equivocada, ao pretender confrontar a narrativa convencional da teledramaturgia -vista em círculos mais intelectualizados como "comercial" ou de "baixo nível"- a um cânone vanguardista associado a projetos político-culturais dos anos 50 e 60.

    Esvaziado de sua contextualização histórica, reprocessado na barriga da maior emissora comercial do país, o que se viu foi a estetização desse cânone numa encenação que naufragou no maneirismo e no hermetismo, tentando fazer aquilo que é datado e retrô parecer um "avanço".

    A esta altura do campeonato, não devemos esquecer que procedimentos ainda estimados por alguns como auspiciosos sinais de uma atitude "radical" e transformadora -como a contestação do "ritmo industrial", a "subversão da narrativa linear", o uso da câmera na mão, a alegoria etc- já são quase todos centenários e há muito se incorporaram ao repertório das convenções narrativas.

    Por si só, não significam muita coisa e podem perfeitamente estar a serviço de propostas confusas, tediosas e regressivas como foi "A Pedra do Reino", um caso primoroso de vanguardismo atrasado, cujos problemas não podem ser atribuídos ao despreparo do público.
    Contribuiu para o descompasso, diga-se, a própria escolha da plataforma de onde se pretendeu dar o salto, uma releitura estilosa e vanguardeira da obra de Ariano Suassuna, cujo universo medieval, regionalista, monarquista e circense, é um tanto ambíguo em sua relação com modernidade, quando não lhe é frontalmente avesso. Tornada hegemônica, a visão estética e cultural de Suassuna nos transformaria num relicário picaresco em pleno alvorecer do século 21.

    Não creio que a audiência deva servir de régua para medir a qualidade da série. Mas não parece uma boa estratégia tentar propor uma improvável "revolução" na TV aberta, veículo de massas por excelência, começando exatamente por aborrecer e afugentar as massas.
    Apesar da generosa acolhida dos críticos, "A Pedra do Reino" errou na mosca. Num veículo como a Globo, propostas do tipo "introduzir uma narrativa do descontrole" podem soar ousadas, mas podem também mais contribuir para reforçar preconceitos sobre sofisticação cultural do que para consagrá-la em registro adequado.

    Não se trata de preconizar a "acessibilidade" como um preceito fundamental da arte, mas de considerá-la básica ao menos quando a discussão é sobre a elevação do repertório na planície da TV aberta. Nesse sentido, em "Hoje É Dia de Maria", o mesmo diretor esteve mais próximo de atingir o alvo.

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    terça-feira, junho 19, 2007

    18º Salao Carioca de Humor: Galeria Virtual



    JR LOPES
    (São Paulo - SP)
    "As Rosas Não Falam"
    Caricatura Finalista


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    Annariê!

    Fui a duas festas juninas neste fim de semana.
    Uma no sábado, outra no domingo.


    Uma foi em Paquetá, no Preventório, orfanato/creche onde estudam e convivem crianças da ilha.
    Depois de uma lauta feijoada
    onde nas compridas mesas de um refeitório sentaram e degustaram pessoas de diferentes "classes" e tipos
    vieram as danças de quadrilha, na quadra à beira-mar.

    As músicas eram as tradicionais de sempre. Meninos e meninas vestidos de caipiras formavam seus pares e díspares pelas marcações seculares de rodas e caracóis e círculos e espirais, que às vezes davam certo, outras não
    correndo saltando dançando
    simplezinhos com os petizes que mal se mexem
    e evoluindo ao passar para as turmas maiores.

    Olha chuva! Olha a cobra! Noivo & noiva chegam para o casamento na roça, uma improvisação onde os textos se perdem em meio às gargalhadas.
    A garotada se diverte. Nos intervalos entre as danças a quadra é tomada por crianças que pulam, saltam, correm, brincam de cair no chão ou fazem um futebol com lata de cerveja.



    No domingo a festa junina foi no colégio de classe média alta no rio de janeiro onde estuda o meu neto. Na quadra cercada por telas as danças se sucederam, novamente indo dos pirralhos aos adolescentes. As músicas eram temas do folclore - jongo, maracatu, ciranda, maculelê - em gravações de cantores urbanos atuais.

    Para as crianças acompanharem essas músicas haviam sido criadas coreografias complexas, de muitas marcações, que as crianças, tensas, se preocupavam em executar. Algumas desenvoltas flanavam pela quadra em rodopios mas a maioria estampava no rosto o medo de errar, diante dos pais e professores.

    Uma voz ao microfone soltava ordens não só para os dançantes mas também durante os intervalos, com os pais constantemente exortados a ficarem atrás de uma linha amarela. Intervalos de quadra vazia e esperas enquanto as crianças se concentravam nas salas de aula repassando o que deveriam fazer na sua parte do espetáculo.

    A voz eventualmente também agradecia às autoras das coreografias e a Fulano de Tal, responsável pelo "projeto de festa junina".
    Entenderam? Não era uma festa, era um "projeto".
    As danças de cada turma tinha nomes como
    "Desconstrução Coreográfica da Cobra Salamanta"
    (juro, era isso mesmo, e em determinados instantes a meninada deitava no chão e simulava movimentos de cobra).
    Numa outra dança a música dava um breque e a voz ordenava "agora façam bagunça. Bagunça! Façam o que quiserem"! E em seguida: "Retomem suas posições".

    Eu & Ana cortávamos em nossas cabeças para a festa junina em Paquetá onde as crianças faziam bagunça a dança inteira, sem serem ordenadas ou liberadas para isso, onde nas rodas alguns seguiam as marcações, outros não, e todos se divertiam.

    No domingo Bia Lessa - entre outras artistas mães & pais de alunos - elogiava e incentivava as crianças e professores e coreógrados, animadíssima. O tema geral da festa - ou do projeto - era "Nuestra América" e as brincadeiras das barraquinhas eram temáticas, ensinando coisas sobre os países da América Latina. Teve uma turma dos mais velhos que dançou ao som de uma música cubana, portando boinas com estrela à la Che Guevara.
    (Vi um mural em parede de sala de aula com loas a Cuba, Che e Fidel. Deve ser algum outro "projeto" junino.)



    Enfim. Pensei na mini-série de televisão que havia visto na semana, "A Pedra do Reino" adaptada por Luiz Fernando Carvalho. Um projeto para ensinar as pessoas, como afirmou o diretor em entrevistas. Ensinar a ver as coisas de outra maneira.
    Até coisas que são do próprio povo, como o compêndio de lendas romanceadas por Suassuna em "A Romance da Pedra do Reino e o Princípe do Sangue de Vai-e-Volta".
    (Eu acho ótimo que existam livros herméticos e convolutos
    onde o cérebro se exercita em sua decifração
    mas NÃO é o caso deste livro.)

    São os egressos desse segundo colégio junino que produzem obras como esta exibição equivocada de "A Pedra do Reino". Para estes, a visão do povo é simplória. O povão não enxerga direito. Necessita do óculos da intelectualidade.

    Coreografias e marcações. E as saudações de Anarriê soam como Anauê.

    .

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    segunda-feira, junho 18, 2007

    Charges para Boi Dormir



    DUKE
    Belo Horizonte



    AMORIM
    Rio de Janeiro



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    Comentários que acabam virando posts

    Luiz Fernando Carvalho é mala. Lembro da adaptação dele para Irmãos Coragem (foi sacado no meio da temporada para salvar a audiência).

    Acompanhei as primeiras semanas por curiosidade, por ter seguido no Maracanã o drama do Marcos Winter, que fazia o jogador de futebol Duda (miscasting or what?) esperando atrás das traves dos adversários do Flamengo que a bola entrasse para correr uniformizado pra torcida na gravação de uma das primeiras cenas da novela.

    Claro que nos três jogos em que formou com o time - inclusive posou para as fotos - não saiu nenhum gol, três 0X0. Fizeram um gol fake em estúdio.

    Mas o pior era o personagem, que tinha algo de poeta, naipe "o que LFC entende por poeta". Lembro de uma cena particularmente constrangedora em que, para mostrar para sua namorada de infância como se sentia na volta a sua terra natal, Duda não falava nada, fechava os olhos e abria os braços para uma cachoeira - em câmera lenta. Cristo.




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    sábado, junho 16, 2007

    Chico homenageia Jaguar




    CHICO CARUSO
    Rio de Janeiro


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    A Pedrada do Reino

    Fiquei triste com a exibição da mini-série A Pedra do Reino.
    Muito esforço das pessoas, muito dinheiro investido, a coisa interessante de se envolver e incentivar os artesõe locais de Taperoá & artistas ligados a grupos folclóricos,
    dando nesse resultado hermético
    e herético ( no mau sentido) em relação ao universo suassunesco.

    Me entristeceu a perda de excelente oportunidade para levar num veículo de massa doses maciças de cultura brasileira para a massa brasileira
    ou mesmo - como pretendia Luiz Fernando Carvalho em seus discursos - atiçar o olhar dos telespectadores, cutucá-los em formas diversas de pensar e apreender.

    A questão foi o excesso. Isso nao está sendo uma cutucada, está sendo um chega pra lá.

    Reforça o preconceito de que arte é uma coisa chata.

    E triste fiquei também com a transformação de um livro genial, que seria de grande interesse e impacto se fosse mais Ariano e não uma ego trip de LFC.
    Um delírio glauberiano.
    (Aliás, as tomadas de cameras rodando diante de um ser gritando em alto de montanhas & platôs são totalmente Gláuber).

    Gláuber podia ser genial mas era chato.
    Esta adaptação da Pedra do Reino é apenas chato.



    O primeiro capítulo (aquele que deveria seduzir o espectador) foi incompreensível (e para mim, que conheço a história, que tenho costume de saltos & acrobacias narrativos). Para o telespectador em geral, taí o ibope caindo de 23 para nove no decorrer do programa.
    E olha que a Globo finalmente se dispôs a mexer na grade pra colocar mais cedo uma coisa diferente! (outra lástima, quem sabe a emissora nao faz mais isso..)

    O romance "A Pedra do Reino" é imensamente rico. Os cenários, figurinos, a atuação dos atores, vê-se que são de riqueza. Daria para produzir obras excelentes, mesmo que não lineares, mesmo que criadas em cima desse universo. Justamente: criadas sobre o universo e não em dissonância ao universo.

    LFC, claro, pode veicular sua versão do livro (embora eu considere que esteja no veículo errado, as telas pequenas de TV - ainda maioria neste país - são pequenas para tanta movimentação e exageros e overactings). Mas não deveria então ser alardeado como "A-Pedra-do-Reino-de-Ariano-Suassuna" - em meios às comemorações de seus 80 anos - e sim como "LFC recria A Pedra do Reino". Claro que isto não é um título, mas acho que vocês entenderam o ponto, não?

    Na música clássica compositores recriam obras de outros compositores mas as novas versões passam a ser creditadas como "variações de Fulano sobre um tema de Sicrano" ou coisa assim. Aliás, o exemplo musical é útil para o que digo: fez-se no caso da mini-série um remix.
    Que soa como aqueles remixes onde se perde a música original e vira algo mais do mixador do que do autor.

    Por falar em música: vou fazer uma reclamação bem suassuna - o musicário brasileiro é muito rico e totalmente apropriado aos temas da série. Por que enfiar na trilha Kronos Quartet, Tersipchore Ensemble, Gogol Bordello e que tais? Para se mostrar espertinho? Para enfatizar o universalismo do regional? Por ser o que LFC gosta?

    O resultado todo parece ser isso: o que LFC gosta. Seu gosto, suas preferencias, acima do material a ser trabalhado.

    Não há obrigação de adaptações serem fiéis. Mas se for para radicalizar, liquidificar, cara, tem que ser feito com muito talento. E não dá para errar a mão desse jeito. Um pouco de contensão e concisão não fariam mal a essa radicalidade. Ainda mais com o discurso do diretor a respeito das finalidades "educativas" do projeto.
    Os alunos não prestaram atenção.

    Delirou-se aqui mais do que o delírio do Quaderna.
    Delirou-se como os intelectuais deliraram nos anos 60 achando que estavam ensinando ao povo o caminho do seu futuro - só que esqueceram de combinar isso com o povo.



    leia também a opinião de quem destrinchou a fundo o livro, no Leite de Pato

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    quinta-feira, junho 14, 2007

    Ô Vavá! Vavá? Ô Vavá... ô Vavá... Vavá pra PQP!!




    FERNANDES
    São Paulo





    PAIXÃO
    Curitiba





    BENETT
    Curitiba



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    Relaxando e gozando

    É a comprovação daquela velha piada...



    Marta Suplicy anda tão esticada que se ela abrir muito a boca puxa as pernas pra cima!

    .

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    Palavras: Martin Amis

    Por algum tempo agora tenho admitido a possibilidade de acreditar que a América esteja enlouquecendo. De sua própria maneira. E por que não ?

    Os países enlouquecem como as pessoas enlouquecem; e por todo o mundo países se esparramam em sofás ou quedam-se em quartos escurecidos mascando dihidricocodeína e Temazepam ou passam o tempo em banhos ferventes ou retorcidos em camisas de força ou parados em pé batendo as cabeças contra as parredes acolchoadas. Alguns foram loucos durante todas suas vidas, e alguns enlouqueceram e depois melhoraram novamente e depois enlouqueceram novamente. América: a América já tivera suas neuroses, como quando tentara largar a bebida, como quando começara a descobrir o inimigo interno, como quando pensara que poderia dominar o mundo; mas sempre melhorara novamente. Mas agora estava enlouquecendo, e essa era a condição necessária.

    De certa forma ela nunca fora como outra parte. A maioria dos lugares são simplesmente algo, mas a América tinha também que significar algo, daí sua vulnerabilidade - ao faz de conta, à falsa memória, ao falso destino. E finalmente parecia que cessara o combate alucinante com a ilusão, e a América perdera.

    - Martin Amis
    "Campos de Londres"
    tradRicky

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    terça-feira, junho 12, 2007

    Dia dos Namorados é Dia de Mimos



    MELADO
    Belo Horizonte






    NANI
    Rio de Janeiro



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    domingo, junho 03, 2007

    Chavez ofende Congresso sem querer, querendo



    AMARILDO
    Vitoria, ES

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    Vistos na Semana

    Via IRIS:

    Joyeux Noel (Christian Carion, França, 2005)
    Breakfast in Pluto (Neil Jordan, Eire, 2005)
    Wu Ji (A Promessa, Kaige Chen, China, 2005)
    Curious George (Matthew) O´Callaghan, EUA, 2006)
    Days of Heaven (Terence Mallick, EUA, 1978)
    Pirates of Carribean: End of the World (Gore Verbinski, EUA, 2007)


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