This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Assinar
    Postagens [Atom]

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, março 31, 2007

    Comentários que acabam virando posts

    Pessoal

    Em relação a essa polemica sobre o desenho do Moa justamente
    premiado no Salao Carioca:
    acho q. essa questão do ineditisnmo é meio relativa.
    A gente manda o cartum p. um Salao, nao ganha premio nenhum, sai publicado sem perguntarem pra gente se a gente permite e aí o desenho tem q. ir pra lata do lixo porq. nao é mais inédito!!!
    O catálogo é visto por um publico muito restrito q. é os 100 (ou pouco mais) desenhistas q. foram selecionados e portanto recebem via correio o catálogo.
    O q. os regulamentos tentam impedir é desenhos publicados na imprensa de ampla cirulação, q . atinge no mínimo 5 ou 10 mil leitores.
    Eu mandei aquele desenho do Museu invertido p. o Salao de Istanbul
    e nao ganhei sequer mençao honrosa. Eu confiava no trabalho. É claro q.
    mandei pra o Salao do Yomiuri onde ganhei o primeirão (os caras da organizaçao me dissseram q. nunca o juri teve tanta facilidade em escolher!!!).
    Imagina se eu decido jogar o desenho no lixo porq. já havia participado noutro Salao!!!!
    Nos concursos de cinema o filme acumula premios (Berlim, Veneza, Cannes) o que qualifica cada vez mais a obra.
    Conto um episodio recentissimo. Mandei para revista Piaui uma HQ tirad do Quintana.
    Os caras gostarm e me disseram q. iam publicar.
    Uns dias antes de fechar a ediçao me perguntaram se era inedito, eu respondi q. nao, q, havia sido publicada numa revista dos móveis Florense, uma publicacao quase restrita a clientes. Pois a Piaui entendeu o carater limitado da publicacao e me publicou.
    Eu acho q. basta um pouco de bom senso (e menos pegadismo-de-pé) para entender
    q. o desenho do Moa na pratica é inédito.

    Santiago

    PS; o catalogo esse da Alemanha é muito ruinzinho graficamente, mal diagramado, nem parece coisa dessa grande bosta q. chamam de "primeiro mundo".



    adendo do ricky:

    O cartum a que Santiago se refere
    com uma cena de museu onde personagens de quadros célebres invertem o processo de olhar pois quem está nas molduras são os turistas
    e premiado no conceituadíssimo concurso do Yomiuri Shimbun (jornal japones com 10 milhoes de tiragem)
    é este aqui



    (clique no cartum para ve-lo maior,
    pois o blogger agora me obriga a publicar em tamanhos padrões)


    A polêmica a que Santiago se refere
    é a quantidade de comentários, posts e e-mails circulando por aí
    levantando impugnações contra alguns desenhos premiados no recente concurso do Salão Carioca de Humor.

    Ao contrário do que Santiago pede,
    está faltando bom-senso e sobrando pegadismo-no-pé
    mas a curadoria do evento (eu e Ana Pinta) acolheu todas as propostas de impugnação recebidas
    e as encaminhou para apreciação do corpo de jurados desta edição do Salão
    que premiou os trabalhos e é quem decide questões levantadas quanto à essa premiação.

    As decisões do Juri serão publicadas portanto num post amanhã, domingo.
    A demora em oficializar estas decisões ocorreu por Ziraldo, presidente do juri, ter estado em viagem, mas esperamos agora que as dúvidas sejam sanadas.
    (E tentarei veiculá-las em outros locais onde esta polêmica vem acontecendo.)

    Marcadores:

    Charges: a volta do morto-vivo




    M. JACOBSEN
    (Curitiba, PR)





    DALCIO MACHADO
    (Campinas, SP)

    De rabino preso

    Não tenho fascínio por gravatas
    nem o menor interesse
    aliás, acho as gravatas um penduricalho ridículo
    uma resteado de mores passados sem sentido atual

    a não ser o sentido que lhe é conferido

    e justamente por este sentido considero as gravatas simbólos do que há de mais desprezíveis e falsos nos homens.

    Os engravatados.

    Se a medida de status oude aceitabilidade de uma pessoa for por um fiapo de pano, desconfortável, asfixiante, variando inclusive por modismos em tamanhos, larguras, faixas, detalhes, arbitrários e incompreensíveis,
    a aprimoração de status por ter o pano um nome afixado
    nomes cujo peso também é arbitrário e na maioria dos casos incompreensíveis
    - a tal marca, a tal grife -
    é ainda mais ridículo.

    Corte de pomposos. Uma pena de pavão enfiado no rabo cumpriria o mesmo papel.

    Palavras

    Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que o seu pai o levou para conhecer o gelo.

    - Gabriel García Márquez
    "Cem Anos de Solidão",
    primeira frase

    sexta-feira, março 30, 2007

    18º Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    MATTIAS
    (Rio de Janeiro, RJ)
    "Cachorrada"
    Cartum - Segundo Lugar



    clique no cartum para ve-lo maior

    Marcadores:

    quinta-feira, março 29, 2007

    estou sem postar esses dias, muito ocupado, terminando um livro que estou editando em homenagem ao chico anysio, depois conto os detalhes aqui.

    volto logo.

    segunda-feira, março 26, 2007

    Charges



    DÁLCIO MACHADO
    (Campinas, SP)


    clique na chargepara ve-la maior

    Vistos na Semana

    Via IRIS:

    No sos Voy, soy Yo (Juan Taratuto, Arg., 2004)

    Tideland (Terry Gilliam, Canada, 2005)

    La Sciences des Rêves (Michel Gondry, France, 2006)

    Marie Antoinette (Sophia Coppola, EUA, 2006)

    Irag in Fragments (James Longley, EUA, 2006)

    Santiago (João Moreira Salles, BR, 2007)



    Com a programação do Salão Carioca de Humor rolando, nao tenho visto tantos filmes.

    Vi dois filmes em seguida onde personagens descambam (ou deslizam) para realidades irreais (e brilhantemente retratados, tanto por Gilliam e seus enquadramentos e luzes estouradas e por Gondry com seus bricabraques artesanais).

    Gilliam é o cineasta do Monty Python. Traz um filme inquietante, perturbador, sobre uma menina perdida num mundo perdido, léguas distante da bobajada dos Irmãos Grimm. Este sim é um conto de fadas grimesco.

    Gondry é videomaker e o diretor de "Eternal Sunshine of the Spotless Mind".
    Gael Garcia Bernal é um adorável esquizofrênico. Eu ia achando o filme bobinho (como o personagem) mas fui me angustiando (à medida que o personagem se angustia) com os lapsos entre real e imaginário, sem saber quando é o que e o que é o que. Agonia.

    Maria Antonieta não é sobre Maria Antonieta e muito menos sobre a Revolução Francesa. É sobre a cultura americana. Não procedem portanto as críticas demolidoras quanto à inexatidões históricas. É a história de uma típica adolescente. Mas também não é essa coisa toda (como Virgin Suicides e Lost in Translation foram).

    O novo documentário de Moreira Salles, sobre seu mordomo, é emocionante e interessante ao desnudar as técnicas de documentarista. O personagem é deslumbrante.

    lista anterior

    Palavras

    É o sujeito que pega um táxi e esquece de pedir a nota. Imagina essa situação desagradável de um deputado ter que aumentar uma nota para compensar a outra. É natural que haja uma flexibilidade.

    - Virgilio Guimarães (PT-MG)


    A situação é mais do que desagradável: é ilegal.

    domingo, março 25, 2007

    Charges do PIB


    E um dos assuntos da semana foi o recálculo ou a reformatação do PIB...



    BENETT
    (Curitiba, PR)



    AROEIRA
    (Rio de Janeiro, RJ)



    AMORIM

    (Rio de Janeiro, RJ)


    clique nas charges para ve-los ampliados

    Salão Carioca: A Polêmica (3)

    Esta conversa começou aqui


    E continuou aqui



    Como diversas críticas e reclamações direcionadas ao Salão Carioca deste ano mencionavam a minha pessoa, peço licença para falar um pouco de mim aqui.

    Como escrevi no último post sobre as polêmicas do Salão, a maioria das críticas contra mim referem-se ao concurso e sustentam que para ser premiado no concurso desse evento é preciso ser amigo de Ricky Goodwin (ou, nas variantes, amigo de Eliana Caruso ou de Ana Pinta).

    É uma reclamação comum entre os desclassificados ou não-premiados num concurso que os resultados do mesmo tenham sido manipulados. Mas a repetição disto através dos anos – e a virulência dos comentários feitos este ano – é algo que me entristece sempre
    pois busco com muito esforço ter posturas isentas e imparciais e justas em todos os meus trabalhos.

    A noção de justeza e de igualdade entre as pessoas é algo profundamente arraigado em mim e me preocupa possibilidades de não estar agindo de acordo, ou mesmo que esteja passando a impressão de estar “protegendo” ou privilegiando determinados grupos ou pessoas.

    Não faço parte de grupos. Não estou ligado a movimentos. Me orgulho inclusive de ser amigo e de ter trânsito entre várias turmas. Aliás, nem sei se eu teria paciência ou interesse de me relacionar constantemente com as mesmas pessoas.

    Trabalho em publicações de humor desde 1973 – e como editor ou co-editor de publicações de humor (inclusive as principais do Brasil) desde 74, ou seja, há 33 anos. Como jornalista tenho 39 anos. Faço exposições e eventos desde 1986. E sempre – tanto no humor quanto nas reportagens – busquei espaços para o novo.

    Vou dar exemplos mais recentes. Quando fui convidado para ser Editor das Seções Visuais do Caderno B, no JB, em 2005
    desenvolvi lá junto com Ziraldo e Pimentel um projeto de publicação de charges que num primeiro momento publicava de 4 a 6 charges por dia.

    Eu poderia ter (como é comum aliás na imprensa) chamados grandes nomes para este espaço, ou os chargistas quer mais admiro, ou – como me imputam – alguns amigos. Preferi (e Ziraldo incentivou isso) transformar num espaço aberto para chargistas de todo o Brasil, com a maior variedade possível.
    E aberto para QUALQUER UM que quisesse participar, bastando que enviasse suas charges para nosso endereço.

    Claro, havia contingencias do espaço, da pauta, da composição do assunto, e algumas pessoas demoravam a ter suas charges publicadas. Mas – principalmente na primeira fase antes do espaço começar a ser restringido – na medida do possível eu procurava encaixar charges de gente nova. E impulsionar uma rotatividade entre os publicados. O projeto que começou com 30 chargistas chegou a contar com 53 colaboradores.

    Quer dizer, convidei 30, procurando a maior diversidade de cidades e de estilos possível, e nestes já tinha gente que eu nem conhecia. E além destes, entraram outros 23 que foram mostrando suas charges. Se isto for uma “panelinha”, que panelaço, hein!

    O Caderno B nessa fase abriu um espaço para a publicação de 10 tiristas diários. Ziraldo ficou de escolher cinco e eu outros cinco.
    Novamente
    - e desculpem gente mas creio que a maneira melhor de me explicar para quem não me conhece é com esses fatos e os números –
    eu poderia ter escolhido os amigos
    ou privilegiado o elenco da PACATATU com quem já vinha trabalhando há anos.

    Mas: indiquei apenas um artista contratado há algum tempo pela PACATATU (Marco)
    Um segundo artista era da PACATATU porém novo na área dos quadrinhos, tendo sido recém-contratado para distribuição pela gente (Jean).
    Aí entraram dois artistas com os quais não tinha nenhum contato pessoal anterior. Um deles, o Dahmer, porque eu admirava muito Os Malvados, e sobre o outro (Lafayette) nem conhecia muito seu trabalho, mas é que eu queria lançar uma coisa totalmente inédita e diferente.
    Para a quinta inclui uma sugestão do Pimentel, editor do Caderno B (Luscar).


    Outra coisa:
    Tive envolvimento em 14 edições do Salão Carioca de Humor mas eu não sou o Salão Carioca, realizado por diversas pessoas durante sua história e na gestão atual. Posso ter divergências com alguns de seus resultados e concordo com algumas críticas que lhe são dirigidas.

    Por exemplo: eu (opinião pessoal) gostava mais do Salão de outras épocas, quando não era tão grandioso como agora.
    O evento agora está maior e muito melhor – não tem nem comparação quando ao escopo e à qualidade –
    mas aquelas edições me simpatizavam mais (e sei que isso é a opinião de outras pessoas).
    Mas sei também
    - e é isso que muitos não conseguem aceitar –
    que o tempo não para e que algumas transformações são inexoráveis.

    Não tinha mais como o Salão Carioca – cuja importância vinha explodindo – continuar naquele esquema, com a equipe restrita, e dependente de verbas públicas, do Estado. Assim ele ia acabar. Quer dizer, ia não, assim ele acabou. Ficou dois anos sem acontecer.

    Quando as pessoas criticam esse aspecto evolutivo dou uma de Lula e lanço mão de correlatos. É como um grupo de rock que tinha determinado tipo de carreira, mais independente, voltado para um grupo de fãs de sua área musical. Aí foi contratado por uma grande gravadora, estourou comercialmente, tem um público de diversas áreas, e, claro, isto se refletiu em suas canções.

    Tem quem descobriu os Beatles com o Album Branco ou Abbey Road e acham que sua fase beatlemania é muito tosca. Tem quem ache que após Revolver nunca mais foram os mesmos. E tem quem os acompanhou durante toda a carreira, e nos sucessivos lançamentos solos, e gostam de tudo, pois gostam de música, e consideram cada momento como aquele momento.


    Bem, mas chega de falar de mim (ou dos Beatles) ou de minhas opiniões.
    No próximo post vou analisar as críticas quanto ao concurso do Salão Carioca,
    pelas postulações de ser uma panelinha, de ser algo manipulado, ou de premiar sempre as mesmas pessoas.

    Ali responderei com números e não com opiniões.

    Marcadores:

    sábado, março 24, 2007

    18° Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    VILANOVA
    (Porto Alegre, RS)
    "Educação Alimentar"
    Cartum - Terceiro Lugar



    clique no cartum para ve-lo maior.

    Marcadores:

    Pra frente Brasil

    Dunga (o técnico, não o anão) finalmente decidiu escalar tres "atacantes" no jogo da Seleção Brasileira de hoje.

    Dunga finalmente consentiu em permitir que os tres craques do time - Káká, Robinho e Ronaldinho - jogassem juntos (o que seria o óbvio),.

    Só falta agora Dunga acertar na camisa que vai usar durante o jogo.

    Charges




    MELADO
    (Belo Horizonte, MG)



    (clique na charge para ve-la maior)

    A visão das ruas

    Golaço da revista Época.

    Um morador de rua chegou ao hospital em péssimo estado de higiene e estado médico pior ainda. O médico que o atendeu, qual um House tupiniquim, tascou que ele não tinha nada a não ser o fedor e a necessidade de um bom banho. Ao sair do hospital, Seu Ricardo morreu.

    A revista encomendou uma reportagem sobre o assunto a quem realmente entende do assunto. E apresentou um outro ponto de vista. Sebastião Nicomedes é escritor e sem-teto. Recebeu a pauta de pesquisar o caso. Nicomedes conhecia o defunto. Eram vizinhos de rua.


    Leia aqui a reportagem:
    SEU RICARDO MORREU PORQUE NAO TOMAVA BANHO


    Nicomedes também foi tema de reportagem de Época, em 2006:
    TIÃO E OS SONHOS

    sexta-feira, março 23, 2007

    18° Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual





    Arnaldo Branco
    (Rio de Janeiro, RJ)
    "A Origem da Máfia Portuguesa"
    Cartum - Menção Honrosa


    (clique no cartum para ve-lo maior)


    É, Arnaldo Branco classificou mais um cartum como menção honrosa.
    Na verdade, todos os cinco cartuns que inscreveu no concurso eram geniais.
    Para não dar só Arnaldo, e entrarem outros artistas na final, o Juri escolheu dois deles.

    Veja aqui o outro

    Marcadores:

    Vamos dar vivas aos grandes heróis

    Não tô dizendo ?

    O alcool, ou melhor, o etanol, subiu á cabeça de Lula.
    E o etanol virou o combustível da moda, o etanol é incensado como a salvação da humanidade, o etanol vai abundar no Brasil, esse país-bunda, êta nóis!

    Aí o usineiro, a personificação da oligarquia mais atrasada do Brasil - há exceções na categoria, é claro, mas a regra ali é clara - o usineiro vira herói.

    Os ministros de seu próprio governo já foram alçados ao olimpo dos heróis na Liga de Lula.

    Quais serão os super-poderes dos usineiros heróis?
    Uma delas, certamente, é a de fazer parar o tempo.
    Em suas plantações de cana ainda existe o tempo da escravidão.
    Em suas mentalidades o mundo vive nos tempos do feudalismo.

    Aos heróis, perdoa-se muita coisa. Inclusive suas dívidas.


    adendo:

    O flerte não é de agora: no início do ano o Banco do Brasil já perdoara cerca de um bilhão de reais de dívidas para com o governo incorridas por usineiros de cana-de-açúcar.

    São engenhosos, os senhores de engenho.


    adendo dois:

    E mais uma vez taí o Nani ilustrando um post,
    com uma tira em quadrinhos que será publicada esta semana em O Dia:



    (clique na tira para ampliar)


    Lembrando que a exposição NANI, DE ESMERALDAS PARA O MUNDO
    continua na Casa de Cultura Laura Alvim (Vieira Souto 176, Ipanema).

    Fofocas

    Estão dizendo que Marta Suplicy é realmente a escolha certa para o Ministério do Turismo
    já que ela é uma mala.


    E não,
    não é verdade que o CPI do Apagão
    pretende investigar o Lula,
    que anda apagando fatos & e a História
    ao chamar usineiros de heróis e receber Collor no Palácio do Planalto.

    Charges



    ANGELI
    (São Paulo, SP)


    (clique na charge para ve-la maior)

    Palavras

    Não será em seis dias, nem em seis semanas, mas de seis meses não passa.

    - Donald Rumsfield,
    quando da invasão do Iraque,
    em março de 2003

    quinta-feira, março 22, 2007

    18º Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    Arnaldo Branco
    (Rio de Janeiro, RJ)
    "Jesus, Alegria da Mamãe"
    Cartum - Menção Honrosa




    cartum anterior

    Marcadores:

    Palavras

    "Ministeriável" é como se chama quem responde a menos de tres processos.

    - Luis Fernando Veríssimo

    quarta-feira, março 21, 2007

    Charges: Deforma Ministerial



    Marco Jacobsen
    (Curitiba - PR)



    Fred
    (Campina Grande - PB)



    Iótti
    (Porto Alegre - RS)




    Angeli
    (São Paulo - SP)



    Dálcio Machado
    (Campinas - SP)


    (clique nas charges para ve-las em tamanho maior)

    Salão Carioca: A Polêmica (2)

    Esta conversa tem início aqui
    (leia esta parte primeiro)



    Algumas pessoas me perguntaram porque este ano eu resolvi escrever várias respostas às críticas quanto ao salão carioca, sendo que todo ano elas existem, não só em relação ao carioca mas a praticamente todos os concursos de humor.

    Na verdade, não sei porque agora. E antes não. Tempo? Saco? Vontade? Falta dos mesmos, antes? Observo porém que desta vez o volume das críticas aumenou (volume no sentido de quantidade e também de alto tom). Claro, nada bate a edição do salão em que houve o célebre “barraco barração”, mas ali foi um episódio não diretamente pertinente ao nosso trabalho de curadoria. E tampouco agora ocorreram movimentos pela criação de eventos dissidentes (como o Salão dos Excluídos, de tempos atrás, que pretendia reunir – e premiar – quem nao tinha sido premiado).

    Mas o descolamento que senti entre as discordâncias e a realidade do salão (tal qual eu a vejo) foi tão dissonante este ano, diante dos fatos do concurso, e foi tão extremo (no ano passado já era acentuado) que isto me levou a tentar esclarecer algumas coisas.

    Acho que está havendo uma certa desinformação do como se processa o concurso do Salão Carioca. Ou então eu me tornei desinformado e alienado quanto aos resultados desse processo. Por isto estou buscando este diálogo.

    Outro motivo que me levou a escrever sobre isto, no meu blog, em listas de desenhistas, em emails, etc., foi que muitas críticas eram ofensas pessoais, como se o fato de estarmos (o plural se refere à equipe da PACATATU) tentando fazer algo em prol do desenho brasileiro fosse motivo de ressentimentos, de tão equivocado que estamos e mau-caráter que somos.

    A maoria das críticas dirigidas contra mim podem ser englobadas em:
    - estou privilegiando os meus amigos na premiação do concurso.
    A maioria das críticas dirigidas contra o Salão podem ser englobadas em:
    - são sempre as mesmas pessoas premiadas pelo concurso do Salão Carioca.

    Como se vê, quase todas as críticas concentram-se sobre o concurso de humor gráfico. E tem origem em artistas que acabaram não sendo premiados, discordando de critérios (ou da falta de critérios).

    O concurso é – para mim – a atividade mais importante do Salão Carioca, o seu cerne, mas é atualmente um evento muito maior do que isto, com exposições de artistas homenageados, exposições temáticas coletivas, exposições de convidados nacionais e internacionais, exposições históricas, concurso de esquetes de humor, debates e palestras com humoristas, apresentações de peças de teatro de humor, espetáculos musicais de humor, mostra de documentários de humor, apresentações de stand-up comedy, enfim, dois meses de exposições e de 35 a 45 dias de programação humorística.

    Seria interessante receber as críticas e sugestões também sobre todos esses outros componentes do Salão Carioca de Humor. Ou será que estamos acertando em tudo isso e errando tão crassamente logo na questão do concurso?

    Bem, para não prolongar muito o post, vou ficando por aqui. No próximo texto, abordo o que mencionei acima (as críticas contra mim). E no seguinte, as críticas contra o concurso de maneira geral.

    É, como leram, esse papo se estenderá! Peço a paciência dos interessados no assunto para irem acompanhando, e, principalmente, comentando.


    Próximo texto

    Marcadores:

    segunda-feira, março 19, 2007

    Charges



    FRANK
    (Joinville, SC)



    (clique na charge para ve-la maior)

    Vistos na Semana

    Via IRIS:

    The Illusionist (Neil Burger, Tcheco-EUA, 2006)

    Elizabeth I(dir Tom Hooper, rot Nigel Wllliams, c/ Helen Mirren, Ing, 2005)

    El Labirinto del Fauno (Guillermo del Toro, Mex-Esp, 2006)

    A Prairie Home Companion (Robert Altman, EUA, 2006)

    Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (Larry Charles, rot & c/ Sacha Baron Cohen, Cazaq, 2006)

    Hollywoodland (Allen Coulter, EUA, 2006)

    Stupeur et Tremblement (dir & rot Alain Corneau, França, 2003)




    Após o tsunami em minha vida do salão carioca (vide os posts por aí sobre isso) tento retomar a programação cinematográfica (parte intensa de minha vida).

    O delírio forte do Labirinto, o escracho hilariante e contundente de Borat, e a emoção de ver um filme de Altman sobre a morte e o fim das coisas sabendo ser seu último filme.......


    a última vez em que publiquei esta lista no blog
    embora de lá para cá tenha visto muitos filmes
    (blog0news andou parado)

    4 anos de invasão do iraque




    foto de Nick Calyx



    Palavras

    Bento 16 está batendo em dois grupos ao mesmo tempo. Ao enrijecer o rito da missa, cortando o contato entre os fiéis, ajustando a conduta dos sacerdotes e sugerindo a volta do latim, bate nos carismáticos. É a turma conservadora e animada de dondocas mil que segue os Marcelo Rossi, padre Zecas da vida.

    Ao partir contra aborto, eutanásia e, principalmente, casamento homossexual, o papa fere em suas causas queridas os setores mais libertários da Igreja.

    Mas a reforma da missa ou o a pancada em coisas como aborto ou casamento homossexual não são importantes, são detalhes. Homossexuais já lidam com a exclusão em boa parte das religiões. Já sabem que, perante sacerdotes de quase todas as crenças, são pessoas piores.

    Azar o das religiões.

    Quando Bento 16 bate nos que casaram pela segunda vez, é diferente. Não está batendo em libertários ou conservadores; bate no fiel comum, pacato. Aí está demonstrando um reacionarismo ímpar. O direito ao divórcio, ao fim de um casamento frustrado, a recomeçar a vida, é não só unânime no mundo ocidental como é tolerado por quase todas as religiões. Está entre as coisas básicas do viver.

    É o direito de, tendo errado, levantar a cabeça, seguir em frente, buscar a felicidade. Um direito humano, inalienável.

    Mas, principalmente, e isto diferencia a questão do divórcio de aborto ou casamento entre gays, é um direito já conquistado. Que não é mais polêmico. Já digerido e habitual da sociedade. É verdade que a Igreja jamais o permitiu, mas já há muitas décadas fingia não ver – o que é do jogo.

    Bento 16 não quer apenas lutar contra direitos que a sociedade civil no ocidente fatalmente concederá a todos seus habitantes: caso do aborto, caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ele quer também reverter direitos conquistados, quer voltar o tempo.

    É mostra de algo que não estava claro embora já sugerido: Sua Santidade não entende o mundo em que vive. Está descolado do cotidiano das pessoas, ligado a outra época muito distante no passado.

    Há quem diga que ele é o papa e que, portanto, o que ele diz sobre a Igreja é direito seu e que quem não quiser obedecê-lo que não seja católico. Pronto.

    Exatamente.

    Ao negar total e completamente a Revolução Sexual, Sua Santidade se põe ao lado dos movimentos mais conservadores do Islã.

    Uma de duas coisas acontecerá nas Américas de Boston a Buenos Aires, na Europa de Lisboa à Polônia. Ou a Igreja ficará obsoleta. Ou o papa ficará irrelevante, uma rainha da Inglaterra, um líder que ninguém obedece.


    domingo, março 18, 2007

    Aviso à Praça

    Mais uma vez, tive que interromper as postagens neste blog0news por problemas informáticos.

    Um de meus HDs foi pro espaço - TEC TEC TEC - roda e so tec - gira e nada de dados.

    Tenho outras máquinas, claro, mas é questão de tempo.
    Todo tempo extra está indo agora para, em HD novo,
    instalação de windows (argh!)
    re-instalar os programas todos (haja saco)
    reconfigurar os programas todos
    procurar backups para recolocar coisas no lugar
    refazer os arquivos e infos nao backupeados
    etc etc

    Devo retomar amanha segunda-feira.

    Desculpem a interrupção.
    Não dá para confiar em computadores, em suas peças, nessas máquinas, nos componentes físicos, nos softwares, nos periféricos, coisas que vivem me deixando na mão. De mãos abanando.

    18º Salão Carioca de Humor - Galeria Virtual



    JOTA A
    (Teresina, PI)
    "Deus me Livre"
    Cartum - Menção Honrosa


    clique no cartum para ve-lo maior

    veja tambem a ampliação de um detalhe:




    cartum anterior

    Marcadores:

    sábado, março 17, 2007

    Deu no Programa

    Mostra: Salão Carioca de Humor

    UM FELIZ ZIRALDO

    O criador do Menino Maluquinho completa 75 anos no dia 24 de outubro e é o destaque do Salão Carioca de Humor com a megaexposição Jubileu do Ziraldo: 75 anos de um menino feliz, no Centro Cultural Correios. Aberta na semana passada, a mostra já atraiu cerca de duas mil pessoas para conferir as mais de 400 obras selecionadas pelo curador Ricky Goodwin, desde os primeiros desenhos escolares até a produção atual, passando por raridades como os desenhos feitos na prisão, durante a ditadura militar. "A dificuldade maior é que o Ziraldo não é um artista único, são vários. Outra coisa é que os trabalhos infantis, por exemplo, são completamente diferentes dos políticos. Por isso, dividimos em seis diferentes espaços. A sorte é que ele se entusiasmou e abriu o baú de sua história", conta Goodwin.

    Na Casa de Cultura Laura Alvim, quartel-general do salão, o cartunista Nani, mineiro como Ziraldo, é reverenciado na exposição Nani, de Esmeraldas para o Mundo , com cerca de 100 obras, marcados pelo humor engajado e gozador.

    Já os 45 trabalhos, entre charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos, dos finalistas e premiados do Concurso de Humor Gráfico estão reunidos na mostra Premiados do Salão . Há também espaço para a arte de fazer rir no palco. Espetáculos e esquetes de hmor estão no Off Besteirol Tribute e no 2º Festival de Esquetes de Humor, que concorrem ao Troféu Oscarito, uma escultura sobre arte original do mestre Ziraldo.

    (clique no desenho do Ziraldo para ampliar)

    sexta-feira, março 16, 2007

    O segundo melhor reporter do Kazaquistão



    Se voce curtiu o sensacional filme do Borat
    tem que correr atrás do DVD na versão area 1
    ou torcer pra que seja lançado aqui (área 4) com os extras
    (prática que não é comum
    - incompreensivelmente, já que um dos grandes baratos do DVD, vs o filme, é vir com extras interessantes).

    As cenas que não entraram no filme, as aparições de Borat promovendo o filme, tem várias outras coisas quase tão hilárias, ou mais, do que o filme em si.

    Salão Carioca; A Polêmica (1)

    Bom, puxe uma cadeira, vamos conversar um pouco sobre o Salão Carioca de Humor.

    Peça alguma coisa pra beber, o calor está de rachar, né.

    Pensei em ter essa conversa com vocês quando saiu o resultado do concurso do Salão e começaram a pipocar críticas veementes neste blog, em outros lugares da internet, ou em rodas de fofocas por aí. As críticas começaram, aliás, antes mesmo de sair o resultado, em antevisões profética de defeitos.

    Mas ai eu estava totalmente envolvido com a tarefa de conseguir realizar as exposições a tempo de seu prazo, algumas delas bastante trabalhosas e complexas, como as da retrospectiva de uma carreira tão variada e múltipla quanto a do Ziraldo. Tinha o catálogo também para editar, um verdadeiro livro de arte, com robustas 172 páginas e mesmo assim insuficientes para condensar a arte ziraldiana, quanto mais as coisas do Nani, mais os finalistas do concurso, etc.

    Enfim, não tive tempo na época e estou começando o papo agora. Nem sei se ainda estariam interessados nisso. Parece que sim, pois não param de ser publicados comentários sobre o salão e seu concurso, agora numa fase de contestação/impugnação de alguns premiados.

    Muita gente achou que eu não deveria responder às críticas, que em todo concurso as pessoas que não se classificam fazem essas reclamações. Outras – quando leram este post – acharam que eu estava me irritando à toa e que seria um desgaste para mim fica batendo boca.

    Não estava irritado – quem acompanha ewste blog sabe que meu texto é assim, contundente, às vezes carregado – nem pretendo bater boca. Minha intenção não é “responder a esses sujeitos”. Quero aproveitar que polemicas foram levantadas para discutir com pessoas da classe do desenho o próprio Salão e seu funcionamento.

    Vou contar algo de como o Salão – e seu concurso – são realizados e vou me inteirar de opiniões às quais usualmente eu não teria acesso. Não se trata de ninguém convencer a ninguém, Ao fim, pode ser que os leitores conheçam mais a respeito do evento, na outra ponta eu receba um feedback interessante, inclusive – entre as reclamações disparatas – com sugestões que possam aprimorar o seu processo.

    Pra não prolongar demais a conversa agora,
    criando um post extenso que será pulado de cara por quem scrolar por este blog
    vou dar uma pausa, continuo amanhã.

    Amanhã vou abordar a pergunta que me fizeram: por que logo agora resolvi responder às críticas, se todo ano acontecem (e são sempre, quase todas, as mesmas) ?


    Esta conversa continua neste post


    Marcadores:

    quinta-feira, março 15, 2007

    18° Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    RUCKE
    (Itu - SP)
    Cartum Finalista


    (clique no cartum para ve-lo maior)

    Marcadores:

    Assaltos

    De vez em quando publico aqui numeros sobre a imensa lucratividade atingida pelos bancos no Brasil.

    Aí aparece alguem para comentar: por que você está falando disso, os bancos estão no papel delas, são empresas capitalistas, o objetivo delas é ter lucros mesmo, enfim...

    Não se trata somente dos lucros absurdos num país como o nosso
    mas também - ou principalmente - dos metodos utilizados para alcançar estes lucros.

    Por exemplo: recentemente, a caderneta de poupança, o patinho feio dos investimentos, por contingências casuais começou a melhorar seus índices de rendimentos para quem deposita dinheiro por ali.
    Constatou-se inclusive uma ligeira migração do populacho (aquele que pode isso, é claro, ou que pensa nisso) de investimentos bancários para a poupança. (Todos dão uma merreca, comparado com a corrosão inflacionária que mesmo baixa é demais, mas isso é outra história.)

    A poupança é a caderneta do povo. Os bancos tem poder e o povo não tem poder. Os bancos cochicharam no ouvido do nosso governo - uma mãe para os bancos - que deu um jeitinho. Manipulou regras de modo que o rendimento da poupança caiu, deixando de incomodar os bancos.


    adendo
    Por falar nisso, mais um desenho do Nani que voces poderão ver na exposição "Nani, de Esmeraldas para o Mundo", na Laura Alvim (Vieira Souto 176):



    (clique na tira para ampliar)

    Pan demonio


    Alardeiam que esses eventos como olimpiadas ou jogos panamericanos trazem beneficios outros para as cidades onde se realizam
    que dão uma levantada na cidade
    que as obras de infra ficam após os eventos
    que as melhorias com finalidades esportivas resultam em melhorias para todos.

    No Rio, o que restará do Pan? Nada?
    Não haverá melhorias, não ocorrerão resultados positivos para a cidade.

    E mais, pelo contrário: o pan do rio, ao invés de resultar em resultados para a cidade, medalhas em melhorias,
    está e sugando dinheiro (para um poço sem fundo, para bolsos gulosos) de outras áreas,
    necessitadas, muito, como verbas para a saúde, etc.

    ó Deus Pan, cujo nome está sendo usado em vão!

    Charges



    CAU GOMEZ
    (Salvador, Bahia)




    SANTIAGO
    (Porto Alegre, RS)


    (clique nas charges para ve-las num tamanho maior)

    Capitanias

    As oligarquias brasileiras são hábeis em manter seus feudos e privilégios.

    Vejam só: a família Sarney perde finalmente o controle político sobre o estado do Maranhão. Os Sarneys não se aperrearam: estão propondo no Congresso a criação do Maranhão do Sul, desmembrando assim a parte onde ainda são mandantes para que continuem numa governança.

    No Congresso, Arlindo Chinaglia propõe o foro privilegiado extensivo também para ex-autoridades de qualquer espécie (inclusive os da pior espécie). Hoje basta ser uma autoridade, exercer algum cargo, ser da casta superior, que ao cometer crimes (quer dizer, na rara hipótese de vir a ser condenado) poderá contar com um julgamento privilegiado.

    Em breve, um privilégio pelo resto da vida, além do cargo.

    quarta-feira, março 14, 2007

    18º Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    ALLAN SIEBER.
    (Rio de Janeiro - RJ)
    “Hollywood”
    Cartum Finalista




    (clique no cartum para ve-lo maior)

    Marcadores:

    Salão Carioca: Deu no Globo

    Salão Carioca de Humor completa 18 anos maior do que nunca




    RIO - O mais importante evento de desenho e artes gráficas da América Latina, o Salão Carioca de Humor chega nesta terça-feira a sua 18ª edição maior do que nunca. Além de mostrar os 45 trabalhos de novos talentos premiados pelo salão e homenagear com exposições Ziraldo e Nani, dois grandes nomes do desenho brasileiro, o evento sai do limites dos gráficos e aposta no humor também nos palcos, com a segunda edição do Festival de Esquetes e com a criação do Off Besteirol Tribute, uma homenagem à comédia.

    (confira a programação do festival)

    O 18º Salão Carioca de Humor acontece até o dia 30 de abril em sua sede, na Casa de Cultura Laura Alvim, e no Centro Cultural dos Correios, que abriga a partir da quinta-feira a exposição "Jubileu do Ziraldo: 75 anos de um menino feliz", , que faz um balanço dos mais de 50 anos de trabalho do quadrinista, cartunista e escritor, que completa 75 anos em outubro.

    Na Casa de Cultura Laura Alvim, outro mestre do humor brasileiro, Nani, também é homenageado, com a exposição "Nani, de Esmeraldas para o mundo", com cerca de cem charges, cartuns e quadrinhos. Ao lado da retrospectiva dos 40 anos de carreira do artista está a mostra "Premiados do Salão", com 45 trabalhos divididos nas categorias charge, cartum, caricatura e quadrinhos

    O teatro e a música também têm vez na programação do evento com onze espetáculos de teatro e humor, o Off Besteirol Tribute, além da segunda edição do Festival de Esquetes de Humor e shows musicais - e bem humorados, claro - dos irmãos Caruso, do grupo Brasov, e da banda Os Optimistas.

    O Off Besteirol Tribute contará com três noites temáticas: "B de besteirol", "Besteirol em dó maior" e "Besteirol, a tragédia", com trechos de comédias que marcaram época, como "Quem tem medo de Itala Fausta?" e "Pedra, a tragédia", e sucessos do palco mais atuais, como "Os suburbanos" e "Dá um jeitinho aí". Nomes como Fernanda Montenegro, Alexandra Richter, Cissa Guimarães, Heloísa Perrissé, Aloísio de Abreu, Luis Salem e Miguel Falabella confiramaram presença no evento.


    Este ano, o Festival Carioca de Esquetes conta com uma novidade: o Troféu Oscarito - feito a partir de uma caricatura de Ziraldo - que será entregue para os primeiros colocados nas categorias de melhor ator, atriz, texto e direção.

    Dos 212 textos inscritos para o festival, 32 foram selecionados e serão apresentados em quatro noites. No dia 19 será a grande final. Entre os concorrentes, estão desde veteranos com Benvindo Siqueira, Carla Faour e Fábio Porchat a novos talentos do teatro de humor.



    Cartazes, cartuns e caricaturas de Ziraldo também estarão expostas durante o Salão.


    XVIII SALÃO CARIOCA DE HUMOR Casa de Cultura Laura Alvim: Av. Vieira Souto 176, Ipanema — 2267-1647. Diariamente, do meio-dia às 22h. Entrada franca.

    JUBILEU DO ZIRALDO: 75 ANOS DE UM MENINO FELIZ Centro Cultural dos Correios: Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro - 2503-8104. Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 12 às 19h. De 8 de março a 30 de abril. Entrada Franca.

    NANI, DE ESMERALDAS PARA O MUNDO Casa de Cultura Laura Alvim: Av. Vieira Souto 176, Ipanema - 2267-1647. Horário de funcionamento: todos os dias, das 12h às 22h. De 07 de março a 30 de abril. Entrada franca.

    SALÃO DOS PREMIADOS Casa de Cultura Laura Alvim: Av. Vieira Souto 176, Ipanema - 2267-1647. De 7 de marco a 30 de abril. Entrada franca.

    II FESTIVAL CARIOCA DE ESQUETES DE HUMOR Casa de Cultura Laura Alvim - Teatro Laura Alvim: Av. Vieira Souto 176, Ipanema - 2267-1647. Dias 12, 13, 14 e 15 de março. Final do Festival: dia 19 de março. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).


    Marcadores:

    Gip Gip Nheco Nheco

    Lula se esforça tanto em fazer um governo na linha do anterior, quer manter um programa tão parecido com o antecessor FHC,
    que agora está copiando até bordões do sociólogo
    e dizendo que as reclamações são um nhé-nhé-nhem.

    Aguardem que vem aí a volta dos Neo-Bobos.

    Charges

    Duke criou o que poderia ser um complemento visual ao meu post abaixo
    sobre as declarações do Ratozinger.



    DUKE
    (Belo Horizonte, MG)


    Etanol no cu dos outros é refresco

    Agora tá essa onda aí do etanol.
    O Brasil vai virar grande potencia!
    O consumo de combustíveis etanolizados vai mudar o rumo da humanidade!

    Não vi/li ninguem comentando sobre a questão do vinhoto, o resíduo poluente e mortífero do processamento da cana de açúcar, que se potencializaria numa produção de enorme escala como a prevista para resolver os problemas do mundo com o etanol.

    O etanol pode ser uma salvação da lavoura, mas da lavoura de quem?
    Não vi/li ninguem por aqui abordando as condições em trabalham a maioria dos colhedores de cana, inclusive crianças. Eu fecho com o Guardian: são trabalhadores mantidos em condições praticamente de escravos sim.

    Enquanto isso, no Vaticano

    o tempo corre para trás.

    E tenta-se chegar ao Império Romano, ou pelo menos à Idade Média, com o latim como lingua franca do mundo.

    A César o que é de César

    Por falar em nosso alcaide,
    uma das charges ótimas do Nani
    entre seus 100 desenhos expostos na Laura Alvim
    (acompanhe os informes do Salão Carioca neste blog0news)

    é esta aqui:

    Le Marquis du Riô

    Assim é fácil. Ao invés de fiscalizar, inspecionar, realizar um levantamento do estado das marquises dos prédios no Rio, e levar os proprietários das marquises defeituosas a reformá-las,
    o prefeito César Maia simplesmente proibe as marquises no Rio de Janeiro.

    Pensa assim evitar que marquises despenquem em cima de pessoas, como ocorreu recentemente na rua Santa Clara. E assim os transeuntes, livres das marquises despencativas, estarão liberados para tomar na cabeça com objetos que despencarem de janelas (além das próprias janelas).

    Mas, povão, quem está na chuva é pra se molhar
    não pra se abrigar.

    terça-feira, março 13, 2007

    18º Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual





    DÁLCIO MACHADO
    (Campinas, SP)
    “Fuga”
    Cartum Finalista



    (clique no cartum para ve-lo maior)

    Marcadores:


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER